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Justiça coloca em liberdade envolvidos em acidente que matou motorista de app em Guarulhos

acidente na avenida Timóteo Penteado que matou motorista de aplicativo
Foto: Reprodução
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Jovens tinha ingerido bebida alcoólica e dirigiam a 114 km/h na contramão

O desembargador Guilherme de Souza Nucci, do TJSP (Tribunal de Justiça de São Paulo), concedeu habeas corpus que permite Felipe Malheiro e Gustavo Moreira Cardoso, ambos de 21 anos, respostam em liberdade. Eles estavam presos do CDP (Centro de Detenção Provisória) de Guarulhos por suspeita da morte do motorista de aplicativo Ednaldo de Souza Mendes, em Guarulhos, em 13 de julho.

De acordo com o relator, a dupla terá que cumprir uma série de determinações.

“Melhor solução resulta na substituição das custódias preventivas pela imposição de medidas cautelares diversas da prisão, demonstrando-se pertinentes: (i) o comparecimento mensal dos pacientes em juízo; (ii) a proibição de se ausentarem da Comarca, sem autorização do juízo; (iii) monitoração eletrônica, se disponível na Comarca; bem como, apenas em relação ao paciente Gustavo, também (iv) a proibição de obtenção de habilitação para dirigir veículo automotor”, afirmou.

Perícia da Polícia Civil confirmou que o carro responsável pela batida na avenida Timóteo Penteado que matou Ednaldo estava a 114 km/h. O limite de velocidade na via é de 50 km/h. O motorista de aplicativo, no momento da colisão, estava a 18 km/h. Felipe e Gustavo são acusados por homicídio duplamente qualificado e fraude processual.

O veículo em que os jovens estava fez uma ultrapassagem imprudente, foi pela contramão e bateu de frente com o carro do motorista de aplicativo. Ednaldo foi socorrido, mas morreu horas depois.

Após a colisão, Felipe se apresentou como condutor. Porém, depois admitiu que não estava ao volante. O veículo era conduzido por Gustavo , que não possui CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Imagens das câmeras corporais dos policiais que atenderam a ocorrência confirmaram que eles confessaram que ingeriram bebidas alcoólicas. Apesar disso, os agentes não fizeram o teste do bafômetro. A conduta deles também é investigada pela Corregedoria da Polícia Militar.

A polícia confirmou que, antes do acidente, eles gastaram quase R$ 1,2 mil em bebidas alcoólicas em um estabelecimento.

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