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Jornalista guarulhense cria ação solidária com doações de chuteiras

Foto: Yoná Matias
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Na esteira das boas ações que surgiram durante a pandemia causada pelo novo coronavírus no mundo, um movimento criado por um jornalista guarulhense ganhou destaque nos últimos dias nas redes sociais. Proprietário da Divino Click Futsal, empresa especializada em fotografias esportivas, Rômulo Magalhães elaborou um plano de solidariedade aos profissionais que trabalham exclusivamente com futebol e que, neste período de quarentena, não podem exercer suas atividades.

A ideia surgiu ao ver que muitos trabalhadores dependem da renda de jogos, como os árbitros.

“O objetivo é ajudar os profissionais que dependem desse dinheiro que ganham com futebol para colocar comida na mesa de casa”, contou Rômulo ao GRU Diário.

Inicialmente usando as redes sociais da Divino Click Futsal, Rômulo pediu aos seguidores para que doassem um par de chuteiras usadas para a campanha. Na construção do bazar solidário, ele iniciou um movimento para o recolhimento das doações na Capital e na Grande São Paulo.

Em seguida, inicia-se o processo de higienização das chuteiras. A empresa fez parceria com uma lavanderia especializada em lavagem de uniformes para times amadores. “Eu vou fotografar todos os pares de chuteira, lançar no @divinoclickfutsal e vender por lá. Lembrando que todas estarão a preços populares, de R$ 39,90 a R$ 79,90”, afirmou o jornalista.

Inicialmente, a ideia era trabalhar apenas com chuteiras infantis. No entanto, a campanha cresceu tanto que alguns modelos de adultos já foram doados. Na noite desta segunda-feira, 6, Rômulo estima já ter 60 pares. “Há casos em que o atleta usou apenas uma vez e já está nos ajudando”, contou.

De acordo com o fotógrafo, neste período de quarentena todos os eventos e jogos de futebol em que ele participava foram cancelados. “Não faltaram ideias. O objetivo sempre foi não deixar de movimentar a marca (Divino Click). Então por que não usar o próprio problema que assola o País e ajudar a quem precisa?”, disse. “Nosso público, as crianças, perdem chuteiras de um mês para o outro, porque eles crescem muito rápido. E eu sabia que os produtos que receberíamos seriam de ótima qualidade e daria para prestar esse tipo de serviço sem nenhum problema”.

Segundo Rômulo, escolinhas de futsal e projetos sociais já entraram em contato para saber detalhes de como será a etapa após as vendas serem concluídas.

“Pode ser uma parte em dinheiro, ou até mesmo em cestas básicas. Ou os dois. Precisamos avaliar como serão as vendas para seguir”, falou.

“As ações solidárias nesse momento de quarentena são extremamente importantes. Sabemos que no País há muitos profissionais autônomos que dependem dos seus trabalhos para sobreviverem. Para alimentarem os filhos. E nesta quarentena estão parados, sem ganharem um centavo. Então, se cada pessoa puder e tiver uma ideia como essa, para ajudar o próximo, vamos conseguir amenizar os problemas que essa pandemia causará no País”, concluiu.

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