Equipe jurídica do GRU Airport pode ingressar na ação em conjunto com a Prefeitura
A Prefeitura de Guarulhos vai questionar a validade jurídica, técnica e econômica da portaria assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que prioriza os voos no Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, e impede a ponte-aérea da cidade fluminense para o Aeroporto Internacional de Guarulhos. A informação foi confirmada na noite desta terça-feira (5) pelo prefeito Guti (PSD), ao GRU Diário, no Senai Dutra.
A ação da Prefeitura, em conjunto com a GRU Airport, concessionária que administra o aeroporto, será ingressada no MPF (Ministério Público Federal) e no TCU (Tribunal de Contas da União) até a próxima semana. A estimativa é que a portaria presidencial, que entra em vigor a partir de 2024, implique na perca de até 5 mil empregos diretos e indiretos em Guarulhos.
“Estamos dialogando bastante com a equipe jurídica da GRU Airport. Não podemos ficar à mercê de uma assinatura precária”, comentou Guti.
De acordo com o prefeito, a portaria de Lula prejudica todo o mercado aeroportuário do país e afasta os investidores internacional. Isso porque mostra que o presidente pode, com uma canetada, interferir na iniciativa privada.
O GRU Airport avalia que a União prejudicou o potencial econômico do aeroporto com o privilégio ao Galeão. O entendimento é que o mercado aeroportuário deve se regular de forma autônoma e as empresas escolherem quais conexões desejam fazer.