As empresas eram usadas para lavagem de dinheiro do tráfico de drogas
A Receita Federal e o Ministério Público de São Paulo, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) deflagram nesta terça-feira (9) a operação Operação Fim de Linha em Guarulhos e outras cidades. Os alvos são diretores de empresas de ônibus suspeitos de envolvimento com a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital).
As empresas Transwolff e Upbus, que atuam no transporte urbano de passageiros na cidade de São Paulo, eram usadas para lavar o dinheiro do tráfico de drogas, roubos e outros delitos.
Foram expedidos quatro mandados de prisão preventiva e 52 mandados de busca e apreensão para 39 alvos pessoa física e 13 alvos pessoa jurídica. Desses, 41 alvos são da cidade de São Paulo e os demais são de Guarulhos, Barueri, Cotia, Guarujá, Itapecerica da Serra, Itaquaquecetuba, Itu, Mauá, Santana de Parnaíba, São Bernardo do Campo e São José dos Campos.
Também foi autorizado o bloqueio de bens dos alvos que somam mais de R$ 600 milhões. Os agentes apreenderam dois fuzis, uma submetralhadora, duas pistolas e um revólver.
Os esquemas contavam com a participação de experientes contadores que se encarregaram de viabilizar os complexos métodos utilizados para lavagem de dinheiro, dissimulando a natureza, origem, localização, disposição, movimentação ou propriedade de bens, direitos ou valores oriundos de atividades criminosas. Os referidos contadores também são alvo da Operação Fim de Linha