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Greve dos caminhoneiros: Motoristas bloqueiam a Rodovia Castello Branco

Foto: Marcelo Pinto/APlateia
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Rodovias federais não registram protestos de caminhoneiros nesta segunda-feira (1)

Os caminhoneiros bloquearam duas pistas da Rodovia Castello Branco, na altura de Barueri, na manhã desta segunda-feira (1), contra o governador de São Paulo, João Doria por conta da alta do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). As informações são do UOL.

As outras faixas da Castello ficaram liberadas para a circulação de outros veículos. De acordo com a CCR Via Oeste, concessionária da rodovia, o “trânsito apresenta tráfego lento no sentido capital, na altura do km 25 devido a manifestação.”

O motoristas começaram a se reunir na via  por volta das 6h e buscaram a adesão de outros caminhoneiros. O protesto no local foi organizado por caminhoneiros autônomos. Diferente da pauta apresentada por outras entidades que organizam a greve, que tem como bandeira o preço alto do combustível, o grupo quer a redução do ICMS. Não há data para terminar a greve, segundo o grupo.

“Nossa reivindicação é por redução do ICMS porque faz a economia girar. É bom para nós e a economia inteira. E contra os pedágios abusivos. Somos pela volta ao trabalho. Ninguém mais aguenta ficar em casa”, disse ao UOL o líder da manifestação na Castello Branco, Claudinei Habacuque.

Não há registro de bloqueio em outras Rodovias de São Paulo. Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), “até este momento, nenhuma movimentação atípica sobre o protesto dos caminhoneiros nas rodovias federais do Estado de São Paulo”. 

A circulação na Rodovia Presidente Dutra, administrada pema CCR NovaDutra apresenta lentidão nos dois sentidos SP-RIO  e RIO-SP e até as 9h desta segunda (1), mas sem registro de protesto. 

A Arteris, que administra a Rodovia Fernão Dias, não registrou protestos até o fechamento desta reportagem.

Já na rodovia Ayrton Senna, administrada pela Ecopistas, há lentidão por conta do excesso de veículos, mas sem bloqueios de caminhoneiros. 

Adesão aos protestos

Durante o final de semana, o CNTRC (Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Cargas) confirmou que haveria uma paralisação, mas ainda não há ideia do tamanho deste movimento.

De acordo com Plínio Dias, presidente da CNTRC, mais de 80% da categoria deve aderir ao movimento. ”Se os caminhoneiros tivessem sido atendidos antes de segunda-feira, não haveria paralisação. (…) É prazo indeterminado até o governo chamar, o senhor presidente Bolsonaro, chamar o conselho e também juntamente com a categoria, para a gente fazer uma reunião aberta, para decidir o que vai acontecer com a nossa pauta. Da maneira que está, ninguém vai trabalhar, não”, disse Dias.

Um áudio que circula em redes sociais e é atribuído ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, afirma que os caminhoneiros precisam “desmamar” do governo e que não haverá negociação com ninguém que realizar uma greve.

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