Paralisação atinge passageiros do Metrô e da CPTM e prejudica a ida ao trabalho
O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) afirmou, por meio das redes sociais, que a greve na manhã desta terça-feira (3) dos trabalhadores do Metrô, da CPTM e Sabesp é “ilegal e abusiva” e tem motivação política. Tarcísio ainda disse que a paralisação desrespeita a decisão da Justiça de manter 100% das linhas funcionando nos horários de pico (das 6h às 9h), e 80% nos demais horários.
“É lamentável que a população de São Paulo acorde mais uma vez refém de sindicatos que manobram os trabalhadores do transporte público estritamente por interesses políticos e ideológicos. Uma greve ilegal e abusiva, na qual nem mesmo a decisão da Justiça é respeitada e que tem como real objetivo promover o caos e atrapalhar a vida de quem realmente quer trabalhar por nosso Estado”, escreveu o governado no X (antigo Twitter).
“Transporte e água são serviços essenciais, e sua privatização implicará tanto no aumento da tarifa/conta quanto na piora na qualidade dos serviços. Não vamos deixar!”, disse o sindicato dos Metroviários .
Tarcísio de Freitas ressaltou durante coletiva de imprensa, na manhã de hoje, que as únicas linhas que estão operando normalmente são as concedidas à iniciativa privada: linha 4-Amarela e 5-Lilás do Metrô e 8-Diamante e 9-Esmeralda da CPTM.
“Justamente as linhas concedidas são as que estão funcionando. E o cidadão está sendo privado do transporte coletivo naquelas linhas que são operadas pela empresa pública”, afirmou, salientando queestão sendo feitos estudos para as concessões e que todos os ritos necessários estão sendo seguidos para verificar a viabilidade financeira da medida.
O governador afirmou ainda que a lei estabelece que processos de concessão, desestatização ou privatização têm que ser precedidos de audiências públicas e consultas à população.
“Existe o momento e o foro adequados para se manifestar no processo, para dar contribuições ou mostrar discordâncias. Mas a discordância não pode ser motivo de paralisação, de privação do cidadão, que está sendo privado de um serviço essencial, do seu direito de ir e vir. E por causa de uma pauta corporativa”, ressaltou.
Tarcísio de Freitas disse que os estudos continuarão sendo feitos para que o melhor serviço seja prestado ao cidadão.
“Nós vamos continuar estudando esses processos para prestar o melhor serviço para o cidadão. Temos a convicção que a gente vai prestar o melhor serviço possível. Não é esse tipo de movimento egoísta, abusivo, ilegal que vai nos afastar do objetivo”, disse o governador.
Segundo o Governo SP, “todos os sistemas de abastecimento de água, coleta e tratamento de esgotos seguem operando regularmente.”