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Gestão Guti rebate críticas de documento feito em encontro do PT de Guarulhos

Gestão Guti rebate críticas de documento feito em encontro do PT de Guarulhos

Foto: Reprodução/Facebook

Gestão municipal afirmou que obras tidas como concluídas pelo PT estavam inacabadas e que concessão do Saae era necessária por causa de dívida milionária da gestão petista.

A Prefeitura de Guarulhos entrou em contato com a reportagem do GRU Diário após a publicação da matéria “Em encontro, PT homologa pré-candidatura de Pietá e aponta saúde como maior problema de Guti”, e afirmou que o rival político não foi verdadeiro em suas acusações.

De acordo com a gestão municipal, obras tidas como concluídas, caso das UPAs Cumbica e Paulista, estavam inacabadas e a Prefeitura as retomou para evitar o desperdício de dinheiro público, difere.

Ainda sobre questões da Saúde, a Prefeitura ressaltou que o Hospital Municipal de Urgência jamais fechou as portas para atendimento e sofria de “abandono” pela gestão petista.

Sobre as mortes por covid-19, a gestão Guti disse ser inverídico os números apresentados pelo PT e que atuou com rapidez na construção do hospital de campanha, que já salvou 500 vidas e prestou mais de 40 mil atendimentos.

Referente ao processo de concessão do Saae, a administração municipal disse ter sido necessária por conta de uma dívida de R$ 3 bilhões com a companhia estadual herdada do ex-prefeito Sebastião Almeida, à época no PT. O governo municipal ressaltou também que a concessão colocou fim ao rodízio de água na cidade.

Sobre o Trevo de Bonsucesso, o prefeito Guti afirmou que a obra, que deveria ter ficado pronta em 2016, ainda na gestão do Almeida, mas que foi deixada completamente inacabada e, atualmente com 95% de sua construção concluída, depende da desapropriada de pate de um terreno, embargado na Justiça.

Veja a íntegra da nota da Prefeitura:

Em 2017, as obras das UPAs Cumbica e Paulista estavam inacabadas, como muitas outras abandonadas pela gestão passada do PT. Para evitar desperdício do dinheiro público, a gestão teve o compromisso de concluir obras paralisadas não só na saúde, mas em diferentes áreas, e que já tinham consumido milhões de recursos públicos. Desta forma, ainda em 2017, equipou e inaugurou as duas unidades tão importantes para a população.

Em momento algum da atual administração, as portas do HMU foram fechadas para atendimentos. O principal hospital municipal da cidade encontrava-se abandonado no início desta gestão, mas foi completamente recuperado e pode operar com muito mais qualidade e eficiência no atendimento médico. Em 2019, inclusive, uma nova UTI foi entregue, tornando-se referência em atendimento de alta complexidade.

Não são verdadeiros os números mostrados pelo PT em relação às mortes por coronavírus. A pandemia pegou o mundo todo de surpresa, mas a atual administração agiu com presteza e rapidez na implementação de ações para o combate à proliferação do Covid-19, assim como no atendimento à população infectada. Hoje, quase cinco meses depois, o município conta com índice de cura próximo aos 90%. Somente o hospital de campanha coleciona mais de 500 vidas salvas. No local, já foram realizados mais de 40 mil atendimentos, incluindo as triagens no sistema drive-thru e a pé.

A concessão do Saae à Sabesp foi necessária porque as gestões anteriores do PT deixaram que a dívida do município com a estatal paulista chegasse à casa dos R$ 3 bilhões, inviabilizando possíveis investimentos para a ampliação no abastecimento de água e no tratamento de esgoto. Vale salientar que os governos do PT mantiveram Guarulhos com rodízio de água para mais de 90% da população. Também não é verdade que ainda existam bairros de Guarulhos em sistema de rodízio, já que a concessão com a Sabesp garantiu que 100% da cidade receba água todos os dias. Sobre o tratamento de esgoto, que era de 2% ao final das gestões do PT, a Prefeitura informa que chegará ao fim de 2020 com 40% de esgoto tratado.

O Trevo de Bonsucesso, promessa do ex-prefeito petista Almeida, deveria estar concluído em 2016. Não é verdade que a obra foi deixada praticamente concluída. A atual administração encontrou uma obra completamente inacabada. Nem mesmo as desapropriações necessárias para sua conclusão haviam sido realizadas. A atual gestão, além de realizar os procedimentos para desapropriar as áreas necessárias para as obras, conseguiu terminar mais de 95% do Trevo, que só não foi concluído devido a um entrave jurídico, já que uma área desapropriada ainda não foi desocupada e encontra-se embargada na Justiça.

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