Prefeito disse que deve contratar até março empresa que vai verificar situação financeira da empresa de capital misto
Funcionários da Proguaru se reúnem nesta quinta-feira (25), em frente ao Paço Municipal, no Bom Clima, para decidir se entram em greve como forma de protesto contra a extinção da empresa aprovada pela Câmara Municipal e sancionada pela Prefeitura de Guarulhos. Ao todo, 4,7 mil trabalhadores devem perder seus empregos, de acordo com o Stap (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal).
“Nesta assembleia vamos tratar dos encaminhamentos. A luta é difícil, porém, sem a participação do coletivo não vamos atingir nosso objetivo”, disse Pedro Zanotti, presidente do Stap.
Questionado sobre a contratação da empresa que deve avaliar a viabilidade de uma possível continuidade da Proguaru, o prefeito Guti (PSD) afirmou ao GRU Diário que deve fechar este contrato em março.
“Nós acreditamos que em março conseguimos fechar o contrato para se fazer todos os estudos de viabilidade da Proguaru”, disse o prefeito.
A Prefeitura afirma que fará uma Plano de Demissão Voluntária e que os trabalhadores que não quiserem se demitir serão realocados na administração municipal ou em empresas que serão contratadas para suprir a demanda deixada pelo fim da Proguaru. O governo justifica que a empresa gera sucessivos prejuízos de até R$ 200 milhões ao ano.
O Sindicato tentou travar a extinção da empresa na Justiça, mas não obteve êxito até o momento. Uma denúncia também foi feita ao Ministério Público do Trabalho, que ainda não se manifestou sobre o tema.