Investigação feita pelo polícia levou a prisão de um funcionário acusado de participar da associação criminosa
O SHPP (Setor de Homicídios e de Proteção à Pessoa) de Guarulhos concluiu que o funcionário de esteira Arisson Moreira Júnior, de 34 anos, foi assassinado no dia 13 de janeiro de 2020 por membros da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), após ter barrado uma bagagem com 60 quilos de cocaína no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, no dia 9 de janeiro.
Moreira voltava para casa no dia 13 de janeiro, em seu carro, quando foi fechado por um veículo Ford Ranger, na região do São João, e fuzilado.
Segundo informações do portal Metrópoles, o responsável por ter causado a morte de Moreira foi o funcionário Márcio Roberto Pires, de 56 anos, que integrava a associação criminosa para troca de bagagens no aeroporto.
Pires teria ficado insatisfeito com o comportamento de Moreira, que não liberou as duas malas com cocaína para que ele enviasse a droga para Europa.
Márcio chegou a mostrar fotografias das malas a Moreira, para tentar convencê-lo a liberá-las. Em um determinado momento, de acordo com filmagens obtidas na investigação, Márcio chegou a tentar tomar as malas da mão de Moreira.
Após a discussão, a vítima acionou a Polícia Federal, que identificou a droga e causou um prejuízo de até R$ 30 milhões com a apreensão dos entorpecentes.
Dois dias depois do fato ocorrido em 9 de janeiro, Márcio teria afirmado a Moreira que informou o nome dele aos membros da facção criminosa pelo prejuízo causado ao tráfico.
Em setembro do ano passado, Márcio foi condenado a 33 anos, 2 meses e 12 dias de prisão, em regime fechado, de acordo o Tribunal de Justiça de São Paulo. A defesa dele não foi localizada para comentar o caso.