Mais de 700 casos foram registrados em todo o país entre 1952 e 2016
Cresce no Congresso dos Estados Unidos o debate sobre os óvnis (Objetos Voadores Não Identificados) e se existem informações escondidas do governo norte-americano sobre a existência de alienígenas. No Brasil, o assunto é um tabu. Relatório da Força Aérea Brasileira aponta 743 registros de objetos voadores entre 1952 e 2016 e está disponível para consulta pública no Arquivo Nacional. O GRU Diário teve acesso ao conteúdo.
Guarulhos teve o registro oficial de três avistamentos, dos quais foram vistos sete óvnis. Não se sabe se os objetos eram oriundos de delírios, fenômenos naturais ou interferência interplanetária.
De acordo com documento enviado por Irene Granchi, presidente do Centro de Investigações sobre a Natureza dos Extra-Terrestres, ao Ministério da Aeronáutica, em 1988, a Base Aérea de Cumbica, em Guarulhos, era um local de coleta de informações sobre o fenômeno.
Há o relato de um comerciante que avistou um óvni com grande plataforma aluminisada e circular, cúpula superior alaranjada e cúpula inferior irisada. Não é citado o ano específico da investigação, mas esta ocorrência foi registrada antes de 1969.
Outro relatório, da Defesa Aeroespacial, de março de 2000, aponta o avistamento de cinco objetos ovais, por quatro observadores, em Guarulhos, no dia 13 de dezembro de 1987, às 3h50. Os óvnis também foram visualizados por radares de solo. Eles estavam perto da região de Bonsucesso. O fenômeno durou certa de 10 minutos. A trajetória na maioria das vezes era retilínea, mas algumas vezes circular. O principal relato deste caso é de um controlador de voo da Base Aérea de Cumbica.
Há ainda a citação de um avistamento por 10 pessoas em Guarulhos, sem citar dia, mês e ano, de um objeto visualizado à noite, por dez pessoas, em formato de chapéu.
Em novembro de 2022, um piloto que partiu do Aeroporto Internacional de Guarulhos rumo ao Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, relatou o aparecimento de “luzes estranhas” que se moviam de forma intermitente e giravam em espiral, porém o avistamento aconteceu no Rio Grande do Sul. O piloto de outro avião também viu o fenômeno.
Diferentemente dos Estados Unidos, não há nenhuma investigação oficial no Brasil para esclarecer os avistamentos.