Ainda em São Paulo, ele também foi acusado de abusar de uma mulher em um hospital no Jabaquara
O fisioterapeuta Nicanor dos Santos Modesto Junior, de 46 anos, acusado de assédio sexual por uma mulher grávida atendida por ele na Maternidade JJM (Jesus, José e Maria), no Paraventi, em 2021, já havia sido detido em Buenos Aires, na Argentina, após ser acusado de abusar de uma menina de 10 anos e por ter tentando matar a mãe dela por ter denunciado o crime.
No caso de 2021, em Guarulhos, Nicanor teria penetrado os dedos na vagina da vítima e afirmou que se tratava de uma ação para aliviar as dores musculares que a paciente enfrentava. Ele ainda afirmou que a mulher precisava de prazer para se livrar do problema.
Constrangida, a mulher, que estava em isolamento por conta de uma suspeita de covid-19, contou o ocorrido a chefe de enfermagem do hospital, que condenou a prática do fisioterapeuta. A polícia foi acionada e ele afirmou que entrou no local sem autorização e fez massagem abdominal na vítima.
O caso foi alvo de denúncia pelo Ministério Público e aguarda julgamento.
Em uma outra denúncia, o fisioterapeuta também teria penetrado com os dedos a vagina de uma mulher que estava na UTI de um hospital na Zona Sul, que abriu um boletim de ocorrência contra ele e o acusa de estupro. A mulher estava com cãibra e o fisioterapeuta disse que faria uma massagem para aliviar a dor muscular.
Já na Argentina, o crime ocorreu em 2015. Segundo a mãe da vítima, uma menina de 10 anos, Nicanor abusava da filha e tentou matá-la por ter denunciado o crime. A menina era filha de pais separados e Nicanor morava com pai da menina e a companheira dele.
Ao saber dos abusos, a mãe denunciou o caso e foi surpreendida por uma investida de Nicanor em sua casa com uma arma de choque e spray de pimenta. A agressão só terminou após uma vizinha comparecer ao local por conta dos gritos da mãe e da menina de 10 anos.
O fisioterapeuta tentou fugir, mas foi preso em flagrante após o porteiro bloquear a saída dele. Ele foi condenado a sete anos de prisão. Por conta da pandemia da covid-19, ele foi solto em 2021, mas deveria retornar a prisão. Ele aproveitou o benefício para voltar ao Brasil.
Há ainda outra suspeita de abuso sexual por parte de Nicanor na Bahia, cuja vítima seria uma menina de 7 anos.
Ao Balanço Geral, programa da RecordTV, Nicanor disse que não praticou crime nenhum e que provará sua inocência. Até o momento ele segue em Liberdade.