Pedido de testes com a vacina foi protocolado pela União Química junto à Anvisa na terça-feira (29)
A farmacêutica União Química apresentou à Anvisa apresentou à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), na terça-feira (29), solicitação para dar início à fase 3 de testes clínicos da vacina russa contra a covid-19, a Sputnik V, no Brasil.
De acordo com a empresa, responsável pela produção da vacina russa na América Latina, o desenvolvimento do produto pode começar em janeiro, com a transferência de tecnologia para as unidades da farmacêutica em Brasília e em Guarulhos (SP).
A fábrica Inovat da empresa, em Guarulhos, com mais de 440 colaboradores, possui uma área construída de aproximadamente 38 mil m² e tem capacidade de produzir 35 milhões de ampolas, 95 milhões sólidos, 31 milhões de pomadas, 25 milhões de frascos e 9 milhões de saches por ano e exporta produtos para mais de 70 países de cinco continentes.
À CNN Brasil, o diretor de negócios internacionais da União Química, Rogério Rosso, disse estar “fazendo todos os esforços industriais, tecnológicos e logísticos para disponibilizar o quanto antes a maior quantidade de doses para o Brasil”.
A ideia da empresa é solicitar para a Anvisa o uso emergencial da Vacina. Embora parte da produção possa ocorrer em Guarulhos, não há garantia que a vacina seja distribuída aos guarulhenses, já que a vacinação depende da aquisição e distribuição do imunizante pelos governos federal e estadual e, em último caso, municipal.