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Estado anuncia vacinação para gestantes e puérperas sem comorbidades na próxima semana

Grávida recebe vacina contra a covid-19
Foto: Ricardo Marajó/SMCS
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Cerca de 400 mil mulheres desses grupos poderão ser imunizadas nos municípios paulistas

O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta sexta-feira (4) o início da vacinação de cerca de 400 mil gestantes e puérperas que residem no Estado e não possuem comorbidades a partir da próxima semana.

“Na próxima segunda-feira, na capital, em São Bernardo do Campo e em Campinas, iniciaremos a vacinação de gestantes e puérperas. E a partir de quinta, dia 10, em todos os demais municípios do estado de São Paulo, de maneira a planejar e organizar a vacinação com a vacina correta. Ou seja, as vacinas da Pfizer e a do Butantan, que são as duas que a medicina recomenda e aprova para gestantes e puérperas”, anunciou Doria.

A partir da segunda (7), a Prefeitura de São Paulo começa a imunizar grávidas e mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias residentes na capital. O mesmo cronograma está previsto para os municípios de Campinas e São Bernardo do Campo, onde profissionais de saúde já passaram pelo treinamento para aplicação das vacinas da Pfizer. O Ministério da Saúde entregou cerca de 150 mil doses desse imunizante ao Governo de São Paulo.

“Nós já trabalhamos com gestantes com comorbidades e agora estamos abrindo essas faixas para as sem comorbidades. Então em torno de 400 mil gestantes e puérperas receberão a vacina”, completou a Coordenadora Geral do Plano Estadual de Imunização, Regiane de Paula.

As grávidas em qualquer período gestacional deverão apresentar relatório ou laudo médico com indicação do profissional para tomar a vacina. As puérperas podem apresentar certidão de nascimento da criança.

A partir da próxima quinta (10), todos os 645 municípios de São Paulo devem passar a vacinar as grávidas com vacinas do Butantan e da Pfizer, esta última após treinamento pela farmacêutica. O uso do imunizante da Fiocruz/Astrazeneca para grávidas e puérperas está suspenso desde maio por orientação do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

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