Prefeito falou sobre dívidas deixadas pela gestão petista antes de assumir o governo e afirmou que assumiu terra arrasada
O prefeito Guti (PSD) fez uma live na última quinta-feira (6) na qual afirmou que decidiu apoiar a reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) e a eleição de Tarcísio de Freitas (Republicanos) para o Governo do Estado por uma questão de “valores e princípios”.
“Aqui o político tem que ter lado. Ele tem de saber o que ele defende, o que ele acredita. Eu escolhi apoiar o presidente Bolsonaro, escolhi apoiar o Tarcísio por princípios e valores. Não tô falando da pessoa. De um lado, tem quem trabalha muito para prender bandido. Do outro lado, tem gente que solta bandido. De um lado tem aquele que protege a terra. Do outro lado tem aquele que faz a invasão”, disse Guti.
Além de pedir voto diretamente para Bolsonaro e Tarcísio, Guti seguiu um discurso similar ao doi governador reeleito de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e disse que o herdou uma terra arrasada quando assumiu a Prefeitura após 16 anos de gestão petista.
“Aqui a gente pegou terra assada. Eu assumi em 2017. Uma dívida de mais de 7 bilhões e 400 milhões de reais. Uma dívida quase o dobro do que a gente tem de orçamento anual. Só de água a cidade devia mais de 3bilh!ões para a fornecedora que era a Sabesp. Ou seja, a cidade cobrava e não pagava. […] Tratamento de esgoto era muito pequeno, menos de 2% hoje a gente trata 40% […] O PT gosta de aniquilar por onde ele passa”, disse Guti, que falou ainda sobre obras paradas.
No primeiro turno da eleição, o prefeito declarou apoio a Rodrigo Garcia (PSDB) ao Governo do Estado, mas ele ficou em terceiro e não foi para o segundo turno. Na questão presidencial, o apoio de Guti a Bolsonaro ficou claro no dia da votação, quando foi votar com uma camisa da seleção brasileira com o número 22.