Na mesma reunião foi anunciado que o ex-vereador de Campinas, professor Alberto, será suplente de Marcos Pontes na disputa pelo Senado
O presidente Jair Bolsonaro (PL) realizou um encontro com pastores e outros aliados no Hotel Pullman, próximo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos, em Cumbica, nesta quinta-feira (4), no qual ouviu dos evangélicos uma preocupação com o “risco” de o aborto e o uso de drogas serem legalizados caso ele perca a disputa para reeleição deste ano.
Bolsonaro não falou com a imprensa. A informação sobre o que foi discutido na reunião foi repassada aos jornalistas pela deputada federal Carla Zambelli (PL-SP).
“A gente ouviu bastante os pleitos da igreja. Foi sancionado o dia do Cristão. Os pleitos deles de uma forma geral. O risco da legalização do aborto, o risco da legalização das drogas caso haja algum outro presidente da República, que é a pauta do outro candidato. Então a preocupação muito grande do candidato da esquerda ganhar e todo esse avanço que a gente teve na pauta de costumes e valores se perderem”, afirmou Zambelli.
Apesar de Zambelli não citar diretamente o nome do ex-presidente Lula (PT), o único candidato que atualmente oferece um risco para a campanha de reeleição de Bolsonaro é o petista. O tema do aborto, inclusive, já gerou um desgaste para a campanha de Lula, que tenta atrair eleitores mais conservadores que não apoiam Bolsonaro.
Na mesma reunião, segundo Zambelli, foi apresentado o nome do vereador de Campinas, Professor Alberto (PL), como suplente na chapa do ex-ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes (PL), na disputa por uma vaga ao Senado. Alberto é ligado a Assembleia de Deus.
(Com informações de Wellington Alves)