Ajuda humanitária partiu da Base Aérea de Guarulhos com seis toneladas de suprimento para ajudar vítimas e famílias libanesas afetadas por explosão em Beirute
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) participou nesta quarta-feira, 12, do a partida da comitiva brasileira de apoio humanitário ao Líbano, na Base Área de São Paulo, em Cumbica, e fez um discurso no qual valorizou a presença dos mais de 12 milhões de libaneses no Brasil e também em defesa da democracia e liberdade.
“Esta data marca ainda mais a nossa aproximação com o Líbano. Os nossos países não abrem mão de democracia e liberdade. É o que nós queremos para o mundo todo e, podem ter certeza, os 12 milhões de descentes libaneses que estão no Brasil contribuem em muito com a nossa pátria, trabalhando, se integrando e colaborando nas mais diversas áreas”, disse o presidente.
Ao todo, dois aviões brasileiros foram enviados para o Líbano com alimentos e equipamentos de saúde para ajudar o país a superar uma grave explosão ocorrida no dia 4 de agosto.
A aeronave KC-390, da Força Aérea Brasileira (FAB), foi carregada com 6 toneladas de materiais, entre medicamentos, equipamentos de saúde e alimentos.
As doações foram feitas pelo Ministério da Saúde e pela comunidade libanesa no Brasil.
Já o avião Embraer 190 levará os integrantes da missão, entre eles o ex-presidente Michel Temer, que é filho de libaneses e chefia a comitiva. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, também participa da iniciativa.
“Sigo para lá com essa comissão integrada por eminentíssimas figuras na convicção de que seremos muito bem recebidos. E todos lá desejosos de que o Brasil possa exercitar não apenas essa função humanitária, mas, tendo em vista os vínculos tradicionais entre ambos os países, que também possa ajudar a solucionar os embates político, com autorização naturalmente das autoridades libaneses, mas que possamos dar a nossa colaboração para pacificação interna daquele país”, disse Temer.
Explosão no Líbano
A explosão na região portuária de Beirute foi causada por problemas no armazenamento de cerca de 2.750 toneladas de nitrato de amônio, substância usada na produção de explosivos e fertilizantes.
Além de varrer o armazém do mapa, mais de cem pessoas morreram e milhares ficaram feridas. Na terça-feira, 11, O primeiro-ministro libanês, Hassan Diab, renunciou e anunciou a dissolução de seu gabinete.