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Em 1º dia de reabertura, restaurantes relatam baixo movimento

Tasty Burguer tem movimento começa a retomar atendimento presencial (Foto: Eurico Cruz)
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Home office, quarentena, demissões e delivery impactam na baixa procura por atendimento presencial, dizem donos.


No primeiro dia de reabertura depois de mais de 100 dias fechados por conta da pandemia do novo coronavírus, donos de restaurantes ouvidos pela reportagem do GRU Diário nesta segunda-feira, 13, relataram que o movimento ainda está muito abaixo do normal e que esperam que o ritmo aumente nos próximos dias.

A continuidade da quarentena, o fechamento de empresas, demissões,

Um pouco mais afastado do Centro, o restaurante Cantinho do Gordo, no Jardim São Jorge, próximo a Avenida Tiradentes, costumava realizar cerca de 130 refeições diárias no período pré-pandemia. Neste primeiro dia de atendimento presencial, o proprietário Antônio Coelho contou que foram apenas cinco refeições presenciais e será preciso manter o delivery para continuar a manter as contas em ordem.

“A gente esperava mais. Eu me preparei para receber muitos clientes porque muitos se diziam saturados de comer pelo delivery e esperava um movimento maior, mas foi bem tranquilo”, disse o proprietário.

Ele disse que abriu atendimento das 11h às 15h e adotou as medidas de higiene necessárias para o atendimento, como distanciamento das meses. Para ele, muitas pessoas podem ter procurado um outro local específico para atendimento ou ainda não estão preparadas para um retorno às ruas.

Cantinho do Gordo recebeu primeiros clientes, mas continua com delivery (Foto: Eurico Cruz)

Próximo dali, em outro restaurante, uma proprietária bem agitada não quis se identificar, mas sua insatisfação era visível. Com três funcionários apenas e com a necessidade de cumprir as seis horas que foram permitidas, a proprietária se desdobrava para encerrar o expediente.

“Muitas empresas fecharam, não tem aula, tem quarentena, não tem vacina, tem pandemia. Muita gente ainda não quer sair de casa e o movimento que a gente esperava foi um fiasco”, contou.

Na Tasty Burguer, também próxima à Avenida Tiradentes, o proprietário Gilmar Borges afirmou que é muito cedo para fazer uma avaliação.

“Saberemos daqui há uma semana. Por enquanto ainda não dá para fazer uma avaliação, mas muita coisa está parada e deve demorar para recuperar o movimento ainda”, disse Borges.

Quem trabalha no período noturno, apenas com bebidas e petiscos, ainda se prepara para a retomada, caso do Pedro Rigoni, sócio-proprietário do Empório do Quintal cerveja e chope artesanal.

Ele e o sócio estavam em dúvida se seriam obrigados a seguir um horário específico, como foi na cidade de São Paulo, mas foram informados que podem decidir o horário de atendimento, desde que respeitem o período de seis horas.

“Agora vamos só terminar de nos adaptar mesmo e fazer os últimos ajustes”, contou Rigoni.

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