“Acredito que ele já tenha me perdoado”, disse ao deixar a prisão. Justiça concedeu liberdade condicional nesta segunda-feira (30)
A Justiça concedeu liberdade condicional a Elize Matsunaga, presa há 10 anos por matar e esquartejar o marido, Marcos Matsunaga.
Segundo a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP), o alvará de soltura foi cumprido às 17h35 desta segunda-feira (30), mas Elize deixou a penitenciária por volt das 19h15.
A partir de agora, ela terá de cumprir algumas regras, como informar periodicamente a ocupação e endereço à Justiça.
Em vídeo divulgado pelo advogado de defesa, Luciano de Freitas Santoro, Elize conta que está “muito, muito feliz” e disse que acredita que “ele [Marcos] já tenha me perdoado e peço por ele nas minhas orações”.
Elize participou de um documentário na Netflix e lançara em breve o livro “Piquenique no inferno”.
Relembre o caso
Em maio de 2012, familiares de Marcos Kitano Matsunaga, diretor executivo da empresa Yoki, relatou o seu desaparecimento ao DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa). Elize contou que o marido saiu na manhã do dia 20 de mochila e sem dizer onde ia.
Após o início das investigações, a polícia encontrou em Cotia pedaços de um cadáver embalados em sacos de lixo. Ficou comprovado que tratava-se de Marcos Matsunaga.
Elize se tornou a principal suspeita e acabou confessando o crime, afirmando que aguou sozinha ao atirar e esquartejar o marido, retirar o corpo da cobertura onde moravam e desatar partes numa estrada. Ela foi presa em 18 de abril de 2012. Desde então, Elize não tem contato com a filha que teve com Marcos, à época com um ano.
Ela alegou que cometeu o crime ao descobrir a traição do marido .
(Com informações do G1)