Danças circulares são realizadas de mãos dadas, com coreografias de músicas tradicionais e contemporâneas
Após pouco mais de dois anos de pausa devido à pandemia de covid-19, a Oficina de Danças Circulares está de volta à Tenda Verde do Bosque Maia neste domingo (24), das 10h às 12h, para receber interessados na atividade.
Totalmente gratuita, a atração, retomada justamente em abril, celebrando o Dia Mundial da Saúde, integra o Programa Movimenta Saúde, que estimula a promoção ao discutir um tema diferente a cada mês e conta ainda com a prática de exercícios físicos coordenada por Keila Costa.
As danças circulares são realizadas de mãos dadas, com coreografias de músicas tradicionais e contemporâneas criadas pelo bailarino Bernhard Wosien, e foram incluídas na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS em 2017.
A atividade oferece espaço de promoção da saúde e valoriza particularidades, abrangendo públicos heterogêneos de diferentes faixas etárias. Durante a atividade os indivíduos dançam juntos em círculos e, aos poucos, começam a internalizar os movimentos e liberar a mente, o corpo e as emoções.
Por meio do ritmo, da melodia e dos movimentos delicados e profundos, os integrantes da roda são estimulados a respeitar, aceitar e honrar as diversidades. O principal enfoque na dança circular não é a técnica em si, mas sim o sentimento de união de grupo e o espírito comunitário que se instala a partir do momento em que todos, de mãos dadas, apoiam e auxiliam os companheiros.
Desta forma, ela auxilia o indivíduo a tomar consciência de seu corpo físico, harmonizar o emocional, trabalhar a concentração e estimular a memória.
Ao incentivar o respeito amoroso ao planeta, caracteriza-se também como uma proposta de educação ambiental, contribuindo para o desenvolvimento humano, pessoal e a interação grupal por meio da criação de vínculos e relações de solidariedade entre os participantes.
Histórico
As danças circulares no Bosque Maia foram uma iniciativa de focalizadoras de Guarulhos, que se juntaram para trazer esse movimento mundial para o parque a fim de proporcionar mais qualidade de vida às pessoas. A história está retratada em um capítulo do livro O Ser Dançante e o Espaço que Dança: Danças Circulares no Espaço Público do Estado de São Paulo, elaborado por Marcos Paulo Alves e recém-lançado pela editora TRIOM.