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Coronavírus: Prefeitura estima perda superior a R$ 300 milhões no orçamento

Foto: Divulgação/PMG
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A Prefeitura de Guarulhos já iniciou alguns estudos para saber o impacto econômico no orçamento municipal causado pelo novo coronavírus. Em live realizada na quarta-feira, 1º, o prefeito Guti (PSB) afirmou que este impacto deve chegar até 8% do total da receita do município, o que significa mais de R$ 300 milhões.

“Está afetando a cidade inteira. Temos projeções econômicas aqui para Guarulhos que são muito ruins financeiramente. A gente está falando praticamente de quase 7% a 8%  de deflação, ou seja, de diminuição do nosso orçamento. É muita coisa, mas a vida das pessoas vem em primeiro lugar, a única coisa que não volta é uma pessoa que perdeu a vida”, disse o prefeito.

Se for levado a previsão do orçamento deste ano, de R$ 4,3 bilhões, a porcentagem citada por Guti alcançaria um valor em torno de R$ 330 milhões, mas vale ressaltar que o tempo de duração da crise ainda é indefinido, o que pode aumentar o valor da perda no orçamento.

O impacto do coronavírus não atinge somente a esfera municipal. Tanto governo estadual quanto governo federal já estimam perdas de arrecadação de impostos por conta da paralisação da economia.

No Estado, por exemplo, chegou-se a ser suspenso, após solicitação na Justiça, o pagamento da dívida do governo estadual com o governo federal, com justificativa de que este dinheiro seria aplicado na luta contra o coronavírus.

A reportagem questionou o economista e consultor Antonio Azambuja sobre o impacto do vírus na economia do País e da cidade. “Não é possível afirmar nada nesse momento. Estamos vivendo uma situação única e sem precedentes na nosso país”, disse.

De acordo com ele, as medidas governamentais que podem atenuar o impacto dessa pandemia ainda não estão totalmente definidas e a expectativa é de uma crise maior e mais duradoura.

“Vamos precisar unir esforços da sociedade civil, meio empresarial e governantes e buscarmos juntos uma saída. O principal agora é evitarmos o colapso do sistema de saúde”, ressaltou o economista.

Para Azambuja, é preciso cooperação da população neste momento.

“Ações comedidas de todos, não estocando produtos, não promovendo demissões e cuidando mais da busca de uma solução conjunta do que de disputas políticas deverão ser o objetivo maior agora.”

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