No mês passado, o Metrô contratou dois consórcios para dar andamento ao projeto que terá 15 estações
O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo) aprovou o pedido de anuência da Linha -19 Celeste que ligará Guarulhos à Capital. O trajeto prevê conexão entre o Bosque Maia e a estação Anhangabaú, da Linha 3 – Vermelha, do Metrô (Companhia do Metropolitano de São Paulo). A informação foi publicada no Diário Oficial do Estado de SP deste sábado (8).
A aprovação foi condicionada à apresentação do detalhamento arquitetônico das estações Pari, São Bento e Anhangabaú, e das respectivas saídas VSEs (Ventilação e Saída de Emergência), além da VSE 18 que atenderá o Estacionamento Bixiga.
O Condephaat é responsável pela preservação do patrimônio cultural no Estado de SP e um dos órgãos que o Metrô precisa de autorização para dar andamento projeto da Linha-19 Celeste, uma vez passará por trechos preservados pelo Conselho.
Ainda segundo o trecho do Diário Oficial, a autorização do Condephaat não isenta o Metrô de obter aprovação de seu projeto nos demais órgãos competentes.
Andamento do projeto
No mês passado, o Metrô contratou dois consórcios para estudos que vão subsidiar o desenvolvimento do projeto básico da Linha 19 – Celeste.
Neste primeiro trecho, a Linha 19-Celeste terá 17,6 km de extensão, com um total de 15 estações: Bosque Maia, Guarulhos, Vila Augusta, Dutra, Itapegica, Jardim Julieta, Jardim Brasil, Jardim Japão, Curuçá, Vila Maria, Catumbi, Silva Teles, Pari, São Bento e Anhangabaú.
A expectativa de passageiros é de 630 mil por dia, com tempo de viagem estimado em menos de 30 minutos. A linha deve ser gerida pela iniciativa privada, similar ao controle da Via Quatro na Linha 4-Amarela.
A obra deve custar em torno de R$ 15 bilhões e ainda não há previsão para o início das obras. Pelo menos 40 trens devem estar à disposição do trajeto.