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Seria muito mais fácil se o TEA (transtorno do espectro autista) pudesse ser diagnosticado por um exame de sangue ou um raio-X, mas não é tão simples assim. O diagnóstico de TEA é feito com base na descrição do desenvolvimento da criança pelos pais, na observação cuidadosa de certos comportamentos pelo pediatra e especialistas em autismo, além de exames médicos e do histórico da criança.
O diagnóstico precoce requer uma parceria entre pais e pediatras. Como pai ou mãe, você deve se sentir à vontade para relatar quaisquer preocupações sobre o comportamento ou desenvolvimento do seu filho — como ele brinca, aprende, fala e age. Por sua vez, o papel do pediatra nessa parceria é ouvir e agir com base nessas preocupações.
Durante as consultas, o pediatra pode fazer perguntas específicas ou solicitar que você preencha um questionário sobre o desenvolvimento da criança. Essas medidas são importantes porque os pediatras compreendem o valor do diagnóstico precoce e da intervenção e sabem para onde encaminhar a família caso surjam preocupações. Essa parceria é fundamental.
Se seu filho tem autismo, um diagnóstico precoce é essencial para que ele receba o suporte necessário o quanto antes. A Academia Americana de Pediatria recomenda que todas as crianças sejam avaliadas para TEA nas consultas de rotina entre os 18 e 24 meses.
Converse com o médico caso sinta que seu filho precisa ser avaliado, independentemente da idade, e compartilhe suas preocupações — afinal, ninguém conhece melhor seu filho do que você!
Se seu filho recebe um diagnóstico de autismo
Descobrir que seu filho tem um transtorno do desenvolvimento para toda a vida pode ser difícil. Naturalmente, você, os cuidadores e a família precisarão de um tempo para assimilar a notícia. É comum se preocupar com o futuro.
No entanto, é importante lembrar que a maioria das crianças com TEA faz progressos significativos ao longo do tempo. Algumas podem se sair muito bem e até permanecer em salas de aula regulares. Muitas desenvolvem laços significativos com a família e os amigos e alcançam um bom nível de independência na vida adulta.
Embora o diagnóstico de autismo possa mudar sua visão sobre a experiência de ser pai ou mãe, hoje sabemos que crianças com TEA podem alcançar muito mais na vida quando recebem o apoio e as oportunidades adequadas.
(Com informações da Academia Americana de Pediatria)
