Projeto que promove terceirização de serviços não pedagógicos nas escolas não foi votado por conta de uma decisão judicial
Em uma sessão marcada pela despedida de vereadores, a Câmara Municipal entrou em recesso nesta terça-feira (22), sem votar o projeto que realiza a PPP (Parceria Público Privada) de serviços não pedagógicos da Educação.
O presidente da Câmara, Professor Jesus (Republicanos), abriu a sessão às 11h, mas suspendeu até as 15h, para que o governo tivesse chance de tentar reverter na Justiça liminar obtida pela vereadora Genilda Bernardes (PT) que barrou a votação do projeto por não ter contado com a participação popular.
Ao retornar a sessão, sem a derrubada da liminar, a oposição continuou a fazer obstrução, mas foi aconselhada pelo vereador Edmilson (PSOL) a não continuar o movimento pois poderia haver tempo hábil para que a Prefeitura conseguisse uma reversão favorável na Justiça.
Sem a derrubada da liminar, o projeto fica para apreciação da próxima legislatura. Uma nova sessão poderia até ser convocada pelo presidente, mas esbarraria na necessidade de avisar todos os vereadores e convencê-los a participar da sessão.