Uma emenda prevê que a empresa terá de comprovar o risco de falência antes da extinção
A Câmara Municipal aprovou em primeira e segunda votação, nesta sexta-feira (18), por 24 votos favoráveis e 9 contrários, a extinção da Proguaru.
Apenas os vereadores petistas Janete Pietá, Zé Luis, Maurício Brinquinho, Marcelo Seminaldo, Rômulo Ornelas e Genilda Bernardes, além de Edmilson Souza (PSOL), Laércio Sandes (DEM) e Rafa Zamprônio (PSDB).
A Prefeitura enviou o projeto a Câmara porque afirmou que economizará R$ 200 milhões por ano licitando os serviços que hoje são feitos pela Proguaru.
Também foi aprovada uma emenda que diz que o fechamento da Proguaru só se dará após a apresentação de estudos feitos por instituição de notória especialidade até julho de 2021 comprovando a situação de pré-falência da empresa.
Pelo projeto, todas as medidas deverão ser adotadas até o dia 31 de dezembro de 2021 para o fechamento da Proguaru. A proposta de fechamento se dá diante dos sucessivos prejuízos que à empresa de economia mista vem apresentando desde 2013. O Conselho Administrativo da empresa está ciente da situação e aprovou por unanimidade o processo de fechamento.
PDV
Com a proposta de extinção apresentada pela secretaria da Fazenda, a Proguaru já prepara programa de demissão voluntária (PDV) para os funcionários da empresa. Em 2018, o Saae também instituiu um PDV e na ocasião mais de 50% dos funcionários se inscreveram no programa.
Conforme o estudo apresentado no projeto, 70% dos servidores da Proguaru têm mais de 55 anos e atuam, principalmente, em serviços na área operacional. A expectativa é que o PDV atenda principalmente esse público em função do grande esforço físico exigido nas atividades de campo.