De acordo com Dimas Covas, presidente do instituto, acordo com municípios ocorreria somente se não houvesse compra pelo Ministério da Saúde
O instituto Butantan não venderá vacina diretamente para os municípios e deve cancelar acordos com mais de 180 cidades brasileiras.
De acordo com o presidente do Instituto, Dimas Covas, com o Programa Nacional de Imunização (PNI), todo o estoque deve ser repassado ao Ministério da Saúde.
“O critério é populacional. Todos os estados vão receber da mesma maneira. O acordo com os municípios era para o caso de o Ministério se recusar a comprar a vacina, mas como firmamos a parceria isso não vai acontecer”, disse Covas para a CNN Brasil.
No caso de Guarulhos, o prefeito Guti (PSD) visitou o instituto na quarta-feira (13) e solicitou uma reserva técnica para a cidade. Com a decisão do instituto, Guarulhos também deverá receber as vacinas somente pelo Butantan.
A eficácia da Coronavac, segundo os testes realizados no Brasil, é de 50,38%, sendo que 78% dos imunizados apresentam sintomas leves e 100% não desenvolvem a doença de forma moderada ou grave. “Esta é nossa melhor arma hoje para voltarmos a ter uma vida normal”, finalizou o prefeito.
Em Guarulhos, existe ainda a possibilidade do envazamento da vacina russa Sputnik V, que pode ser produzida pela União Química no município. O prefeito também deve visitar a sede da empresa na cidade.