Segundo presidente, Queiroz não estava foragido e prisão foi feita de forma “espetaculosa”.
O presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) afirmou que o policial aposentado e ex-assessor de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), preso na quinta-feira, 18, na casa do advogado da família Bolsonaro, Frederic Wassef, em Atibaia, estava no local por conta da proximidade com o hospital da cidade, onde estaria fazendo tratamento.
“E por que estava naquela região de São Paulo? Porque é perto do hospital onde faz tratamento de câncer. Então, esse é o quadro. Da minha parte, está encerrado aí o caso Queiroz”, disse Bolsonaro em live realizada na noite de ontem.
Segundo Bolsonaro, a prisão de Queiroz foi feita de forma “espetaculosa”, já que ele não foragido e comparecia em qualquer audiência caso fosse convocado. O presidente ressaltou que não é advogado de Queiroz e que não é parte do processo. “Parecia que estavam prendendo o maior bandido da face da Terra”, argumentou o presidente.
O blog do jornalista Gerson Camarotti questionou o hospital de Atibaia se Queiroz realizava algum tratamento no local e recebeu a resposta de que o ex-assessor não estava em tratamento de saúde e passou por uma consulta em janeiro deste ano, mas não divulgou os detalhes dessa consulta.
Queiroz é suspeito de participar de um sistema de rachadinha, no qual recolhia parte dos salários de funcionários da Alerj e utilizava o dinheiro para seus interesses. A atividade é ilegal e, geralmente, em muitos casos a maioria destes funcionários são fantasmas e cometem outro crime: receber sem trabalhar.