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Baixada Santista entra em lockdown a partir de terça-feira (23)

Foto: Reprodução/GCM/Santos
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Medida tem o intuito de conter viajantes de outros municípios durante a antecipação do feriado

O Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb) aprovou em reunião virtual, na sexta-feira (19), a implantação de lockdown nos nove municípios da região. As restrições valem por 13 dias: entre 23 de março (terça-feira) e 4 de abril. Uma força-tarefa com a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal vai fiscalizar a circulação de pessoas e veículos.

Compõem a Baixada Santista as cidades Santos, Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Grande e São Vicente. A medida tem o intuito de evitar que viajantes de outros municípios aproveitem os feriados antecipados na Capital e em outras cidades.

Durante este período, será permitida a circulação de pessoas e veículos para a compra de remédios, atendimento ou socorro médico de pessoas ou animais, embarque e desembarque em terminal rodoviário, atendimento de urgências e necessidades inadiáveis, bem como a prestação de serviços permitida em decreto municipal.

Na sexta-feira (19), o governo João Doria (PSDB) já havia anunciado a suspensão da operação descida do sistema Anchieta-Imigrantes como forma de desestimular as pessoas de irem às praias. Segundo a gestão tucana, a medida vai ao menos até o fim do mês.

O anúncio de restrição máxima foi feito pelo presidente do Condesb e prefeito de Santos, Rogério Santos (PSDB), que justificou a necessidade.

“São medidas duras mas que, infelizmente, temos que tomar agora para preservar vidas. Os especialistas em Saúde nos passaram um quadro assustador no encontro realizado quinta-feira“, disse Santos.

Na sexta-feira (19), o governador João Doria (PSDB) já tinha anunciado a suspensão da operação descida Anchieta-Imigrantes para evitar que os paulistas fossem às praias.

A circulação de pessoas e carros será permitida com a apresentação de documentos como nota fiscal de compra ou prescrição médica de remédio, atestado de comparecimento a uma unidade de Saúde, carteira de trabalho (ou holerite) ou documento que comprove a prestação de serviço autorizado no decreto, tíquete ou imagem da passagem de ônibus ou ainda comprovação de urgência ou necessidade inadiável por qualquer meio.

As principais restrições incluem o transporte público municipal, que funcionará com horário reduzido pela manhã e ao final do dia.  Os ônibus não circularão aos sábados, domingos e feriados. Ficou acertado que cada cidade irá definir os horários de circulação.

Durante este período estão proibidas as feiras livres. Hotéis, pousadas, pensões, motéis e outros estabelecimentos de hospedagem só atenderão clientes corporativos, com todas as áreas de lazer e recreação fechadas. Também estão suspensos os serviços de drive thru.

Será permitido apenas o autoatendimento, sem serviços internos (com exceção dos relacionados à segurança e manutenção). As filas nos caixas devem ser espaçadas com distância de 3 metros.

Os supermercados poderão funcionar com capacidade de até 70% dos produtos essenciais (alimentos, produtos de limpeza e higiene pessoal) até as 20h. Aos sábados e domingos, poderão funcionar apenas com delivery. A mesma regra se aplica às padarias, açougues e mercearias.

Comércios, com atividade de entrega em domicílio (delivery), podem trabalhar com porta fechada e apenas com 30% dos funcionários até as 22h.

Poderão funcionar por 24 horas estabelecimentos como farmácias, postos de combustível (com lojas de conveniência fechadas), serviços de transporte de mercadorias, comércio de insumos médico-hospitalares, delivery de medicamentos e serviço de transporte individual (táxi e veículos de aplicativo). 

Também estão nesta lista atividades de segurança privada e de portaria, atacado e varejista de hortifrúti, atividades portuárias e retroportuárias (serviços administrativos terão de ser feitos por home office) e as atividades industriais cuja paralisação possa afetar o abastecimento e os serviços essenciais.

Mercado de peixe só poderá funcionar por delivery.

Quem descumprir as regras do lockdown estará sujeito a multas que variam de R$ 300 a R$ 10 mil. A fiscalização ficará por conta da Polícia Militar, Guarda Municipal, Procon e Secretaria Municipal de Finanças (Sefin).

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