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Bacelarismo: Há vida sem Marta?

Seleção Brasileira - Marta
Foto: Divugalção/CBF
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Talento da melhor jogadora de futebol de todos os tempos parece ser de outro planeta

Há muito tempo, nós, terráqueos, perguntamos se existe vida em Marte, planeta que, talvez, seja o mais parecido com o nosso no sistema solar.

Eu não sou capaz de responder tal questão. Embora, no mundo do esporte, sempre aparecem aqueles ou aquelas atletas que não parecem da Terra. Marta, a melhor jogadora de futebol de todos os tempos, é um desses exemplos.

Seria ela do nosso planeta? Ou seria de Marte, que, por um capricho de vogais, não tem o mesmo nome da nossa craque?

Dizem que ela é de Alagoas. Mas, cá pra nós, Marta já fez coisas que pareciam impossíveis para terrestres. Independente de sua origem, o fato é que, para a nossa sorte, a craque defende as cores da Seleção Brasileira.

Infelizmente, contundida, Marta não pôde participar do título da Copa América, conquistado na noite do último sábado (30), na Colômbia, contra a seleção anfitriã.

A oitava taça da competição, resultado de uma campanha invicta e sem tomar gols, deve ser, sim, celebrada. Ainda mais que o Brasil garantiu vagas no Mundial de 2023, que será realizado na Austrália e Nova Zelândia, e nos Jogos Olímpicos de Paris 2024. Dois torneios que a nossa Seleção ainda não venceu.

Mas me preocupa que, com a alagona “marciana” Marta, o Brasil bateu na trave – duas pratas em Jogos Olímpicos e um vice-campeonato Mundial.

E sem ela? Ou com ela fora de sua melhor forma? Como será o desempenho do Brasil nas próximas competições? Já na Copa América, mesmo com o título, a Seleção não encheu os olhos. E sempre que pega equipes de outros continentes, os resultados positivos não aparecem.

Curiosamente, em relação a clubes, nunca tivemos um calendário tão robusto no futebol brasileiro feminino. Além disso, voltando a falar de Seleção, o Brasil foi o país que mais acompanhou a última Copa do Mundo pela TV, disputada na França, em 2019. E depois de cair para as francesas nas oitavas de final desta Copa do Mundo, há três anos, a CBF se mexeu: trouxe a vitoriosa técnica sueca Pia Sundhage para comandar a equipe nacional.

Com tudo isso, há um cenário melhor para descobrirmos novos talentos. E, de fato, há algumas jogadoras que chamam a atenção: Lorena, 25, ótima goleira do Grêmio e que passou a Copa América sem levar nenhum gol. Depois de muitos anos com a Bárbara, a Seleção se mantém bem servida debaixo das traves.

Outras atletas também se destacaram, mas têm idades mais avançadas: Debinha, 30, autora do gol do título, e Antônia, 28, lateral e zagueira que fez uma partidaça na decisão contra a Colômbia.

Mas nenhuma delas tem a liderança técnica da Marta. E a própria craque, que hoje está com 36 anos, já disse em tom de desabafo: “Não vou jogar para sempre”.

E aí, pergunto ao leitor: É mais fácil ter vida em Marte ou vida sem Marta?

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