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Aves silvestres e em extinção são resgatadas de cativeiro na Vila Planalto

Foto: Divulgação/PMG
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Equipe da GCM apreendeu 57 animais que foram encaminhadas para um centro de recuperação

A Guarda Civil Municipal (GCM) de Guarulhos resgatou 57 aves silvestres presas em cativeiro, nesta quarta-feira (24), em uma residência no bairro Vila Planalto, além de uma arara-canindé ferida em um canteiro de obras em Bonsucesso. Dentre as 17 espécies preservadas nas ações, nove estão ameaçadas de extinção.

As 57 aves foram encontradas em gaiolas por agentes da Inspetoria Ambiental com sinais de maus-tratos, após uma denúncia à Central 153. Nos cativeiros, espécies em perigo de extinção, como pintassilgo, pintassilgo-venezuelano, golinho, coleirinho, papa-capim, pixoxó, curió, pintassilgo-europeu e cigarra-verdadeira. Foram capturadas também as espécies canário-do-reino, canário-da-terra, canário-tipio, pássaro-preto, picharro, pintagol e sabiá-branco.

O proprietário da residência, as aves e gaiolas foram apresentados à autoridade de plantão no Delegacia de Investigações sobre Infrações Contra o Meio Ambiente, que lavrou um boletim de ocorrência por crime ambiental pela posse dos bichos silvestres sem a devida permissão legal, com base no artigo 29 da lei 9.605/98, cuja pena é detenção de seis meses a um ano e multa. Os pássaros foram encaminhados ao Centro de Triagem e Recuperação de Animais Silvestres de São Paulo para cuidados médicos veterinários e posterior soltura.

Arara-canindé

Na tarde desta quarta-feira (24) também foi socorrida uma arara-canindé, espécie ameaçada de extinção conhecida popularmente como arara-amarela, encontrada em um canteiro de obras da concessionária CCR RioSP em Bonsucesso. Um funcionário fez contato com a GCM e informou sobre uma lesão na asa e o risco que ela corria em meio a máquinas e veículos pesados.

A ave foi acondicionada pelos agentes em uma caixa de transporte adequada e encaminhada à equipe de biólogos e médicos veterinários do Centro de Recuperação de Animais Silvestres do Parque Ecológico do Tietê, que receberam anteriormente um vídeo do animal, conforme protocolo sanitário do Ministério da Agricultura e Pecuária contra a influenza aviária, uma doença viral altamente contagiosa. A arara ficou sob cuidados especializados e avaliação para posterior soltura.

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