Nicette estava internada na UTI desde novembro
A atriz Nicette Bruno morreu neste domingo (20), vítima de complicações da covid-19. Ela estava internada desde novembro na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro.
O hospital chegou a divulgar um boletim médico nesta manhã em que afirmava sobre a gravidade do estado de saude da atriz que estava sedada e com ventilação mecânica, segundo informações do portal G1. Internada desde o dia 26 de novembro, a morte da atriz foi confirmada por volta das 13h20.
Em entrevista à revista Quem, a atriz Beth Goulart, filha de Nicette Bruno, contou que a mãe foi infectada por um parente. “Nós moramos no mesmo condomínio. Mamãe tem a casa dela e eu a minha. Estou sempre com ela, somos muito ligadas, fazemos aulas juntas. E ela ficou nesses 10 meses totalmente protegida, numa redoma. Mas às vezes acontecem coisas que saem do controle. Semana passada, ela recebeu a visita de um parente e ele não sabia que estava infectado e, infelizmente, transmitiu o vírus para ela”, contou Beth à Quem.
Nicette Bruno nasceu em 7 de janeiro de 1933, em Niterói, no Rio de Janeiro. Estreou na TV Tupi, em 1950, sendo uma das pioneiras da televisão, fazendo recitais e teleteatros, de acordo com o site Memória Globo.
Sua primeira telenovela foi Os Fantoches (1967), de Ivani Ribeiro, na TV Excelsior. A atriz participou ainda de novelas de grande sucesso na extinta Tupi, entre as quais Meu Pé de Laranja Lima (1970), de Ivani Ribeiro, a partir do romance de José Mauro de Vasconcelos; Éramos Seis (1977), de Silvio de Abreu e Rubens Ewald Filho, uma adaptação do livro de Maria José Dupré; e a inacabada Como Salvar Meu Casamento (1979), de Edy Lima, Ney Marcondes e Carlos Lombardi, a última produzida pela emissora.
A atriz trabalhou ainda no remake da novela Selva de Pedra (1986), de Janete Clair; em Bebê a Bordo (1988), de Carlos Lombardi; na novela Rainha da Sucata (1990), de Silvio de Abreu; em Perigosas Peruas (1992), de Carlos Lombardi; e no remake de Mulheres de Areia (1993), de Ivani Ribeiro.
(com informações do portal G1 e do site Memória Globo)