Manifestantes tentaram invadir o plenário e foram contidos pela Polícia Militar
Em sessão tensa, os deputados estaduais aprovaram na noite desta quarta-feira (6), em sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo, a privatização da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), com 62 votos favoráveis e um contrário. O texto segue para a sanção do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), que é o autor da proposta.
A sessão teve confronto entre manifestantes contrários à concessão, que ameaçaram invadir o plenário, e a Polícia Militar. A PM utilizou gás de pimenta e cassetetes para dispersar o protesto e evitar a quebra do vidro que protege o plenário, espaço em que ficam os deputados.
O presidente da Assembleia, deputado estadual André do Prado (PL), suspendeu a sessão e ordenou o esvaziamento da galeria, local onde estavam os manifestantes. A sessão retornou após uma hora e meia, sem a presença dos deputados da Oposição, que reclamaram da truculência dos policiais. A líder da UP, Vivian Mendes, que foi candidata ao Senado em 2022, foi detida durante o tumulto.
O líder do Governo, Jorge Wilson (Republicanos), acusou os oposicionsitas de vandalismo e agradeceu o apoio dos parlamentares da base aliada para aprovar o projeto. Ele afirma que com a desastização da Sabesp, a universalização do tratamento do esgoto no Estado será antecipada de 2029 para 2033, além de permitir investimento de R$ 66 bilhões e redução da tarifa de água.
“Essa base está cada dia mais sólida. Os deputados têm compromisso com o cidadão paulista e levar serviços de qualidade para uma população que precisa”, disse.
André do Prado também agradeceu os deputados que retornaram à sessão e permitiram a conclusão da votação. Ele lamentou a ação dos vândalos que tentaram invadir o plenário.