Imagens mostram três homens circulando livremente no prédio; Bruna Morato relatou crime à CPI da Covid
A advogada Bruna Morato, responsável pelo dossiê contra a Prevent Senior, relatou à CPI da Covid que o seu escritório que fica em Guarulhos foi “estranhamente” invadido e roubado em abril deste ano, afirma reportagem de O Globo, desta quarta-feira (22).
Bruna é representante do grupo de médicos da Prevent Senior que denunciou as experiências com tratamento precoce em pacientes com covid-19 conduzidos pela operadora. O crime teria ocorrido duas semanas após as primeiras denúncias contra o plano de saúde virem à tona em reportagem da Globo News.
A advogada teve uma reunião reservada com os senadores da CPI, nesta terça-feira (21), e entregou documentos comprovando o roubo. No entanto, não há provas que ligue o assalto ao dossiê do plano de saúde. O caso foi investigado pelo 1º DP de Guarulhos.
Segundo informações do boletim de ocorrência, os criminosos arrombaram quatro salas do prédio comercial de 18 andares, uma delas é da advogada Bruna Morato. Os criminosos levaram um notebook e um Ipad usados pela advogada para gravar entrevistas com clientes.
No dia das gravações, em 23 de abril, três homens circularam livremente pelo prédio sem se identificar na portaria. Nesse mesmo dia, no final da tarde, parte do sistema de monitoramento parou de funcionar. As câmeras voltaram a operar apenas no dia 26. Nenhum dos três homens foi identificado.
Imagens de câmeras de segura anexadas ao relatório mostram um homem com máscara de proteção segurando o que parece ser uma blusa passando ao lado das catracas sem ter se identificado na portaria.
O vice-presidente da CPI da Pandemia, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que o caso precisa ser investigado.