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Guarulhos registra nove casos de Hepatite A no primeiro semestre

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Foto: Reprodução
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Plataforma lançada pelo Estado de SP monitora casos da doença

Como parte das ações do mês de Julho Amarelo, que lembra a importância da prevenção, controle e vigilância das hepatites virais, o Governo de São Paulo apresentou um painel para observar casos de hepatite A e outras doenças de transmissão hídrica e alimentar, como febre tifóide e pólio. É possível constatar nove casos da doença apenas no município de Guarulhos.

De acordo com o Centro de Vigilância Epidemiológica, as causas prováveis de infecção foram alimentos/água contaminada (3), domiciliar (1) e tratamento dentário (1). As demais não têm causa designada. Entre os nove infectados, oito são homens e uma mulher entre 40 e 49 anos. No caso do público masculino, houve três casos entre 10 e 19 anos, um entre 20 a 29 anos, três entre 30 e 39 anos e um entre 50 e 59 anos.

A SES (Secretaria de Estado da Saúde) ressaltou a necessidade da vacinação, disponível gratuitamente pelo SES (Sistema Único de Saúde) e inclusa no calendário infantil.

A nova ferramenta digital autoriza o acompanhamento em momento real da quantidade de casos, da taxa de incidência por 100 mil habitantes, além de dados por faixa etária, sexo e outros recortes. A plataforma está disponível em: https://nies.saude.sp.gov.br/ses/publico/dtha.

As hepatites virais são infecções que alcançam o fígado, muitas vezes de forma silenciosa, sem sintomas aparentes, e são causadas pelos vírus A, B e C. Podendo causar alterações leves, moderadas ou graves, e evoluir para quadros crônicos como cirrose e câncer de fígado. Ademais das causas virais, há formas de hepatite associadas ao uso de medicamentos, álcool e drogas, doenças autoimunes, metabólicas e genéticas.

“A vacina é uma medida segura e eficaz para prevenir as infecções das hepatites virais. É fundamental que a população esteja atenta aos métodos de prevenção, como adoção de práticas seguras, para evitar o contágio e garantir o diagnóstico precoce das doenças”, disse Tatiana Lang, diretora do CVE (Centro de Vigilância Epidemiológica) da SES-SP.

Para a hepatite B, a vacina aos bebês oferece proteção instantânea, já que a doença é grave e pode ser transmitida de mãe para filho durante a gestação ou o parto. Além de que a doença também pode ser transmitida por contato com sangue e fluidos corporais, o que inclui até mesmo ambientes domésticos.

É recomendada para recém-nascidos a imunização, não dependendo da condição da mãe, enquanto que a vacinação precoce é crucial para a prevenção da infecção crônica, que pode levar ao câncer de fígado e à cirrose. Apenas este ano, o estado teve um registro 949 casos de Hepatite A, um crescimento de 90% quando comparado ao mesmo período de 2024, que registrou 498. Hepatite B registrou, no ano passado, 2.483 casos e até abril deste ano, foram 560. Já Hepatite C, foram 3.159 casos em 2024 e 641, até abril deste ano.

Existem hepatites virais, que em seus casos possuem diferenças na forma de transmissão, como por exemplo, a hepatite A, que é transmitida por via fecal-oral, através de alimentos ou água contaminados, e pode ser prevenida com a vacina, a partir dos 12 meses de vida. Os sintomas incluem febre, fadiga, náusea e icterícia. A hepatite B é transmitida principalmente por sexo desprotegido e compartilhamento de objetos pessoais, como lâminas e seringas. A prevenção é feita por uma vacina administrada em três doses. Por outro lado a hepatite C é transmitida por contato com sangue contaminado, com sintomas geralmente ausentes, e também pode ser prevenida e tratada com o SUS, sendo importante realizar o teste para diagnóstico. A hepatite D é transmitida de forma parecida à hepatite B, e seus sintomas são semelhantes aos das outras hepatites, como fadiga e icterícia. A principal forma de evitar a hepatite D é a vacina contra a hepatite B, já que o vírus D depende do B para se multiplicar.

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