Prefeitura antecipou a primeira parcela nesta quarta-feira
O pagamento do 13º salário e do vale-alimentação em dobro a mais de 21 mil servidores públicos da Prefeitura de Guarulhos injetará R$ 102,6 milhões na economia de Guarulhos no final do ano. A primeira parcela do 13º foi paga já nesta quarta-feira (13), uma antecipação de 17 dias em relação ao prazo previsto em lei (30), confirmando o que a atual administração fez ao longo dos últimos oito anos. O adiantamento salarial também foi pago ontem.
Os funcionários receberam, apenas referente à primeira parcela, R$ 43,6 milhões, contra cerca de R$ 45 milhões da segunda. Já o vale-alimentação (ou refeição) será pago em dobro no final de novembro. Ou seja, todos os servidores receberão R$ 2.320. Há ainda 17,7 mil trabalhadores que recebem até R$ 8 mil e que têm direito à cesta básica de R$ 350, que também será paga em dobro. Esses últimos receberão, portanto, R$ 3.020 para fazer compras natalinas. O total, apenas em vale-alimentação dobrado, será de R$ 14 milhões.
Os valores da primeira parcela não incluem o que já foi pago aos servidores que solicitaram sua antecipação, situação garantida por lei. O pagamento feito nesta quarta-feira englobou também os funcionários do Ipref (Instituto de Previdência dos Funcionários Públicos Municipais de Guarulhos).
“Nosso governo sempre antecipou o pagamento do 13º salário. Chegamos até a quitar a primeira parcela em outubro, no ano de 2020. Desta forma, desde esta quarta-feira o servidor já pode investir, gastar com a família ou curtir o final de ano, e desta vez poderá comprar muito mais comida no mercado para o Natal, já que uma lei aprovada na nossa gestão garantiu o vale-alimentação em dobro”, comentou o prefeito Guti.
O prefeito lembrou que a atual administração jamais atrasou o pagamento de qualquer benefício ao servidor, mesmo tendo enfrentado queda de arrecadação durante a pandemia e com o IPTU congelado há oito anos.
Contudo, a gestão municipal segue com o problema do reajuste dos servidores municipais, que segue travado diante da disputa com o Stap (Sindicato dos Servidores), por liminar do Tribunal de Justiça de São Paulo, que suspendeu o aumento de 2% concedido neste ano.