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Unidade de recuperação da água tratará 30% do esgoto de Guarulhos, diz prefeitura

Unidade de recuperação da água tratará 30% do esgoto de Guarulhos, diz prefeitura

Foto: Divulgação/PMG

Sabesp prevê instalar a unidade até o final de 2022 em córrego da Ponte Grande

A Sabesp instalará até o final de 2022 uma Unidade de Recuperação da Qualidade (URQ) da água do rio Tietê em córrego na Ponte Grande que deságua naquele curso. O custo da obra será de R$ 68,5 milhões.

Segundo a Prefeitura de Guarulhos, quando estiver totalmente em operação, ao final do próximo ano, somente esta URQ será responsável pelo tratamento de 30% de todo o esgoto produzido em Guarulhos e com capacidade de atender 600 mil pessoas.

“Esta é uma unidade de fundamental importância para que Guarulhos atinja a universalização do tratamento de esgoto, haja vista que, somente ela, será responsável por tratar quase um terço do que é produzido na cidade”, disse o prefeito Guti.

Como funciona

A URQ irá retirar até 90% das impurezas do esgoto, o que, na prática, significa que a água já terá condições de suportar vida. Os dejetos a serem limpos pela URQ provêm em sua maioria das residências da região central de Guarulhos, local de complexidade maior na realização de obras devido à densidade populacional. Como consequência, a qualidade da água do Tietê irá aumentar substancialmente.

A unidade terá capacidade para tratar 1.000 litros por segundo, com previsão de tratar 670 litros por segundo, provenientes da região central de Guarulhos, o que representa uma população de 600 mil pessoas atendidas. Para efeito de comparação, a Estação de Tratamento de Água (ETA) Cabuçu, produz 250 litros por segundo, o que significa que a URQ terá uma capacidade quatro vezes superior.

“A unidade irá remover 7 mil toneladas de esgoto por ano. A URQ é mais uma iniciativa para que Guarulhos cumpra o Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado com o Ministério Público do Estado, em maio de 2018, que prevê o tratamento de todo esgoto produzido na cidade até 2026. O TAC anterior, firmado entre 2007 e 2009, não foi cumprido devido à falta de investimentos”, diz a prefeitura.

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