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Tony Auad: Primeiro semestre é marcado por grandes mudanças nas programações das redes de televisão

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Foto: Reprodução/SBT

TVs abertas buscam alternativas para atrair o público

Hoje inicio a minha coluna comentando as mudanças na grade de programação das principais emissoras de televisão do nosso país neste primeiro semestre.

Isso vem mostrar que as emissoras trouxeram aos telespectadores inúmeras novidades, mas nem todas convincentes no que se refere à programação e à expectativa dos seus telespectadores.

Na RedeTV, que nunca teve uma boa audiência, a novidade foi a contratação de José Luís Datena para apresentar o seu tradicional programa policialesco, que até agora não conseguiu subir a pontuação da emissora, até porque ela nunca foi relevante.

O SBT promoveu nessa dança das cadeiras, uma programação alternativa e contratou Luiz Bacci, que foi despedido do “Cidade Alerta”, da Record, mas também não decolou, talvez pelos conteúdos apresentados sem sair da mesmice de sempre e sem apresentar nenhuma novidade.

Na Band, a saída de Catia Fonseca já era esperada em decorrência da insatisfação da apresentadora, que alegou falta de estrutura da emissora para que ela continuasse no comando da programação, fato este muito contestado pela emissora.

A TV Gazeta demitiu seus três principais executivos que durante mais de 20 anos comandaram a emissora, mas não conseguiram colocá-la entre as principais do país, talvez pelo excesso de programas evangélicos na grade de sua programação e o não comprometimento com uma programação inovadora para conquistar uma audiência melhor.

Já a Rede Record conseguiu com a sua grade esportiva decolar uma posição mais estável no Ibope, inclusive com a contratação de Cléber Machado, que depois que deixou a Globo, já foi da própria Record, passou pelo SBT e agora está de volta à emissora, numa verdadeira dança das cadeiras.

Por outro lado, a Globo apostou no remake de suas novelas, trazendo o folhetim “Vale Tudo” com outros protagonistas, mas com a mesma autenticidade da exibição original, onde o grande destaque é a atriz Taís Araújo, numa interpretação impecável de seu personagem.

Entretanto, emissoras como a TV Cultura, Rede Brasil de Televisão e as principais TVs a cabo estacionaram na preferência popular em razão de não terem apresentado nenhuma novidade em suas respectivas programações.

Para a coluna, a falta de criatividade em trazer para os telespectadores uma programação mais ágil e diferenciada mostra. de um modo geral. que a TV aberta já está cansando o público brasileiro, que num grande percentual está migrando para as emissoras à cabo, onde a programação é mais atrativa, dando vasão a frase do comunicador Chacrinha: “Na TV nada se cria tudo se copia”.

Frase Final: O otimismo deve estar atrelado à capacidade de realizar.

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