Em primeira reunião governo municipal se negou a reajustar salário do funcionalismo
O Stap (Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal) descartou uma greve contra a proposta da gestão municipal de não reajustar o salário dos servidores municipais por falta de apoio da própria categoria neste momento, conforme disse o presidente da entidade, Pedro Zanotti, durante ato em frente à Secretaria de Educação, nesta terça-feira (15).
Segundo Zanotti, antes de os servidores entrarem em greve é necessário fazer pressão com uma grande quantidade de servidores nos atos, em torno de 5 mil a 10 mil pessoas, segundo ele, para que acha uma negociação.
Durante uma transmissão feita pelo Facebook, membros do sindicato chegaram a criticar o número de 200 pessoas que os acompanhavam ao vivo por considerar se tratar de servidores que não compareceram ao protesto. Na quinta-feira (17) deve haver uma nova reunião de negociação entre sindicato e Prefeitura. Uma assembleia dos servidores deve acontecer na próxima sexta-feira (18).
“Se vocês decidirem pela greve, ótimo, vou dar toda orientação da parte legal […] e a gente vamos para greve. Só que lembrando também, por isso que vou voltar a dizer, a maioria das vezes, todas as vitórias que tivemos, nós deixamos de decidir pela greve quando estávamos em número bom”, disse Zanotti.
Zanotti afirmou que os servidores precisam cobrar os demais colaboradores para que se organizem e cobrem um reajuste salarial. Desde a pandemia da covid-19 os servidores públicos não tiveram reajuste. Guarulhos tem mais de 20 mil servidores públicos.
O presidente do Stap também afirmou que não será contra o projeto de lei para demissão voluntária de servidores, visto que essa é uma reivindicação de funcionários aposentados que continuam a trabalhar na gestão municipal e querem deixar suas funções.