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Primeiro caso confirmado de covid-19 no país completa um ano

Primeiro caso confirmado de covid-19 no país completa um ano

Foto: Unsplash

Brasil soma 251.661 mortes e vacinas disponíveis não são suficientes para imunizar toda a população

Há um ano o Ministério da Saúde confirmava o primeiro caso de covid-19 no Brasil. Tratava-se de um homem de 61 anos, morador da cidade de São Paulo, que esteve na região da Lombardia, no norte da Itália, entre os dias 9 e 21 de fevereiro de 2020. 

O anúncio foi feito pelo então ministro da saúde Luiz Henrique Mandetta em coletiva de imprensa. “Agora é que vamos ver como este vírus vai se comportar em um país tropical, durante o verão”, disse o ministro, na ocasião. “Nós vamos nos preparar da melhor maneira. Mas é preciso ter calma. É uma gripe, vamos passar por ela e colocar todas as fichas na ciência”, reforçou.

Menos de um mês após o primeiro caso confirmado, o país registrou a primeira morte em decorrência do novo coronavírus, em 17 de março. A vítima, de 61 anos, estava internada em um hospital particular de São Paulo. No mesmo dia, havia 291 casos confirmados de covid-19. 

O país então passou a seguir protocolos de segurança como o uso de máscaras de proteção, álcool gel e distanciamento social. Estados como São Paulo decretaram quarentena para conter o vírus.

Nesta sexta-feira (26), um ano após o anúncio, o país soma 251.661 mortes e 10.393.886 casos. Os dados são do consórcio de imprensa (G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL ) que passou a divulgar os números da covid-19 após o governo de Jair Bolsonaro restringir o acesso de informações sore a pandemia.

Com casos ainda em alta, no início de 2021, vários estados decretam toque de recolher para tentar conter o avanço da doença. E mesmo com a vacinação em andamento, as doses da Coronavac (Instituto Butantan)e da AstraZeneca (Universidade de Oxford) ainda são insuficientes para imunizar toda a população.  

Até esta quinta-feira (25), 6,3 milhões de pessoas foram vacinadas contra a covid-19. No total, 6.338.137 brasileiros receberam pelo menos uma dose de vacina. O número corresponde a 2,99% da população do país, afirma o consórcio de imprensa. 

Veja alguns dos principais acontecimentos 

2020
Fevereiro
O Ministério da Saúde declara a covid-19 como uma emergência de saúde pública.

O Brasil identifica seu primeiro caso, um cidadão de São Paulo que havia viajado para a Itália.

Março
O Ministério da Saúde publica portaria confirmando a transmissão comunitária em todo o Brasil.

Abril
O Congresso Nacional aprovou e o presidente Jair Bolsonaro sancionou o auxílio emergencial de R$ 600 por mês.

Luiz Henrique Mandetta anuncia que deixará o cargo de ministro da Saúde após ser demitido pelo presidente Jair Bolsonaro por divergências em relação ao isolamento social e medidas para conter o vírus no país.

Nelson Teich toma posse como novo ministro da Saúde.

Maio
O ministro da Saúde, Nelson Teich, anuncia contratação de 267 profissionais para combater a covid-19 no Amazonas.

O Ministério da Saúde informa que o ministro Nelson Teich pediu exoneração do cargo por não concordar com as mudanças no protocolo do uso da hidroxicloroquina no tratamento do novo coronavírus, que não possui eficácia comprovada no enfrentamento da doença

Governo anuncia que secretário executivo do Ministério da Saúde, Eduardo Pazuello, assumirá interinamente o comando da pasta.

Junho
Instituto Butantan em parceria com o governo de São Paulo anuncia que produzirá uma vacina contra o novo coronavírus em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech.

Ministério da Saúde anuncia acordo entre a Fiocruz e a empresa biofarmacêutica AstraZeneca para a compra de lotes e transferência de tecnologia de vacina desenvolvida em conjunto com a Universidade de Oxford.

Agosto
Assinada a Medida Provisória 994/2020, que destina R$ 1,9 bilhão para viabilizar a produção e aquisição da vacina contra a covid-19, desenvolvida pelo laboratório AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford

Setembro
Auxílio emergencial é prorrogado por quatro meses, com o valor de R$ 300. Pagamento termina em dezembro de 2020.

Eduardo Pazuello é efetivado no cargo de Ministro da Saúde.

Novembro
São Paulo recebe as primeiras 120 mil doses CoronaVac. Vacina aguarda dados de eficácia e liberação pela Anvisa

Resultados preliminares dos estudos clínicos da Fase 3 da vacina da Universidade de Oxford indicam eficácia de 90%.

Dezembro 
Ministério da Saúde divulga a confirmação do primeiro caso, no país, de reinfecção pelo vírus.

2021
Janeiro
O Ministério da Saúde confirma um caso de reinfecção com uma nova variante no Amazonas.

Por unanimidade, os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac com eficácia de 50,38% e da vacina de Oxford com 70,4% de eficácia contra a covid-19, em 17 de janeiro.

Logo após a Anvisa aprovar o uso emergencial da CoronaVac, a primeira dose é aplicada no país, em São Paulo. A primeira vacinada foi a enfermeira Mônica Calazans, de 54 anos.

Vacinação contra covid-19 começa em todo o país, no dia 19.

Fevereiro 
O município paulista de Serrana anuncia a vacinação de todos os moradores a partir de 18 anos, cerca de 30 mil pessoas, em um projeto de pesquisa do Butantan em parceria com o governo de João Doria. O objetivo do estudo é verificar o impacto da vacinação em massa.

Devido à pandemia, festas e desfiles de carnaval são cancelados. Cidades como Rio de Janeiro e São Paulo fiscalizam e interditam estabelecimentos comerciais que descumpriram regras para evitar aglomeração.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, garantiu a uma comissão da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) que o governo distribuirá mais de 4,7 milhões de doses da vacina contra a covid-19 até o começo de março.

Anvisa concede registro definitivo à vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica norte-americana Pfizer em parceria com a empresa de biotecnologia alemã BioNtech. Imunizante é o primeiro a obter o registro definitivo no Brasil.

(Com informações da Agência Brasil)

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