Apos um vídeo em que dois filhos falam sobre a morte da mãe ser registrada como disritmia cardíaca e depois confirmada como Covid-19 viralizar nas redes sociais, o prefeito Guti (PSD) e o secretário de Saúde José Mario confirmaram que houve uma demora no teste para a doença do novo coronavírus que forçou a emissão de um novo atestado.
No vídeo, os filhos da dona Gerusa Aparecido dos Santos Gonçalves afirmaram que o corpo da mãe ficou preso no pronto-socorro da UPA Paulista e que os funcionários do cemitério Vila Rio, onde a idosa seria enterrada, afirmaram que só fariam o enterro após o novo atestado de óbito com o resultado positivo de Covid-19.
O vídeo foi divulgado nas redes sociais como se a Prefeitura tentasse forçar uma nova morte por Covid-19, o que não aconteceu.
De acordo com o secretário de Saúde, este é um problema que ocorre em diversos pontos do País e que seria uma irresponsabilidade não notificar a morte como Covid-19, já que a doença é altamente contagiosa e altera o método de sepultamento da pessoa falecida.
“Não é como estão colocando nas redes sociais. Ninguém trocou atestado de óbito à toa”, afirmou o secretário. “Felizmente, em tempo de corrigirmos, o Covid positivo veio e nós tivemos corrigir o atestado de óbito”, explicou o secretário.
De acordo com José Mario, se Gerusa não estivesse contaminada pelo Covid-19 seria provável que ela tivesse mais tempo de vida, mesmo com problemas de disritmia cardíaca.