Fundação que começou em Guarulhos foi chamada para falar da crise hídrica no país
Equipe técnica do ministério de Minas e Energia se reuniu virtualmente, na manhã de quinta-feira (14), com o representante da Fundação Cobra Coral, Osmar Santos. Segundo Veja, o assunto foi a crise hídrica no Brasil.
A Fundação Cacique Cobra Coral (FCCC), que começou em Guarulhos, diz controlar o tempo, desviar chuvas e “intervir nos desequilíbrios provocados pelo homem na natureza”.
Santos contou a Veja que a Fundação enviou um alerta ao governo federal sobre os riscos de apagão, caso a estiagem permanecesse por mais de um mês.
O técnico do Ministério que participou do encontro, Guilherme Godoi, afirmou que apesar de ouvir o que o representante tinha a dizer, não houve avanço. “Nosso trabalho é técnico”, contou Godoi. No entanto, Santos disse que vai trazer “muita chuva” para Minas Gerais no próximo mês
A publicação oficial da FFCC no Instagram confirma a reunião com o ministério e diz que “foi reativado antigo convênio (Sem Ônus) uma das primeiras parcerias da FCCC a nível federal e que desde 1990 tem salvado o Brasil dos apagões”.
“Começamos semana passada uma operação para antecipar o período chuvoso já na Primavera, que foi confirmado ontem (14), os termos na reunião acima [print do e-mail sobre a reunião com o minisério], em conexão simultânea com outra operação similar vigente desde 20/09 com o governo do estado do Paraná, através da Sanepar”, diz trecho da publicação.
O governo federal, segundo a fundação, teria ainda solicitado algumas operações para conter a crise hídrica como replantio de matas ciliares, proteção de nascentes e reflorestamento de mata nativa.
Também foi citada a participação da fundação na China, no ano passado, quando teriam antecipado o período chuvoso para controlar a pandemia da covid-19.