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Homem que denunciou tráfico de drogas no aeroporto foi executado a caminho de casa

Arisson moreira

Foto: reprodução/Fantástico

Reportagem do Fantástico trouxe detalhes da operação Área Restrita, que prendeu funcionários do aeroporto envolvidos no esquema

Um funcionário responsável por denunciar o envio de malas com cocaína para o exterior no Aeroporto Internacional de São Paulo/Guarulhos, em Cumbica, foi executado a caminho de casa após ter sido ameaçado por um colega de trabalho supostamente envolvido no esquema.

As informações foram reveladas em reportagem do Fantástico, da Rede Globo, no domingo (23), que trouxe detalhes da operação Área Restrita, realizada pela Polícia Federal na semana passada no aeroporto.

Arisson Moreira Júnior, de 34 anos, foi executado a tiros a caminho de casa, na Rua Esperança, no Jardim São João, no dia 13 de janeiro do ano passado.

Júnior, funcionário de uma empresa do aeroporto, localizou duas malas recheadas com cocaína e avisou à polícia. Em seguida, foi ameaçado por outro funcionário, Márcio Perez, acusado de participar do esquema, de quem fez uma foto no momento da ameaça (veja foto abaixo).

Foto: reprodução/Fantástico

“Já te entreguei para os caras”, disse Perez a Júnior na semana em que ele foi executado.

Perez está preso e aguarda o júri popular. A defesa nega que ele tenha participado do homicídio e diz que ele não sabia o que tinha nas malas.

“Ele teve participação na medida em que ele fazia parte do esquema de drogas e apontou para os executores quem foi a pessoa que acabou entregando aquela mala com a droga para a polícia federal no dia”, disse Wagner Terribili, delegado da Polícia Civil, ao Fantástico.

A operação resultou na prisão de 29 pessoas, entre eles funcionários de empresas do aeroporto, pessoas que fingiram ser funcionários e pessoas que estavam envolvidas no transporte da droga.

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