Ícone do site GRU Diário

Funcionário do IML de Guarulhos compartilhava fotos dos cadáveres

Fotos de estudantes no IML Guarulhos

Foto: Reprodução

Caso é investigado pela Polícia Civil

Um auxiliar de necropsia do IML (Instituto Médico Legal) de Guarulhos é alvo de inquérito da Corregedoria da Polícia Civil por compartilhar imagens de cadáveres em grupos de WhatsApp. Ele é suspeito de vilipêndio a cadáver, ou seja, desrespeito aos mortos. O caso foi divulgado pelo G1.

O caso passou a ser investigado em novembro do ano passado, após denúncia ao Ministério Público do Estado de São Paulo que o suspeito acompanhava estudantes e recebia R$ 100 para deixá-los próximos aos corpos. Há fotos de mulheres fazendo poses junto aos corpos.

Nos grupos de mensagens, os investigados compartilhavam vídeos e fotos com rostos e partes íntimas dos corpos. O auxiliar de necropsia, Eron Marcelo Reis, justificou ao G1 que as imagens são de 2021 e foram compartilhadas em grupo de alunos do curso de Necropsia, no qual ele era professor.

“A conduta do policial [auxiliar de necrópsia] em questão não condiz com as práticas da Superintendência de Polícia Técnico-Científica (SPTC), a qual instrui todos os seus agentes a atuarem em conformidade com a lei e em respeito às vítimas”, informou a Secretaria de Segurança Pública, em nota.

À Polícia Civil, Eron justificou que as fotos e vídeos tinham finalidade apenas de “estudo”. Os estudantes eram da escola Impera Cursos e Concursos e faziam estágios no Serviço de Verificação de Óbito. O valor de R$ 100 por estágio realizado era pago pela escola.

Sair da versão mobile