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Fevereiro roxo: tenho fibromialgia, e agora?

Fevereiro roxo: tenho fibromialgia, e agora?

Foto: Freepik

Especialista fala sobre a enfermidade, diagnóstico e atitudes que pessoas acometidas não podem deixar de atentar

Caracterizada por uma dor crônica que se manifesta pelo corpo todo, especialmente nos tendões e articulações, a síndrome da Fibromialgia (FM) está associada a outros sintomas como fadiga, alterações do sono, distúrbios emocionais e psicológicos, tais como depressão e ansiedade, alterações cognitivas de memória e de atenção, e até distúrbios intestinais.

Como o diagnóstico da fibromialgia é clinico, ou seja, não existem exames que a comprovem, chegar a uma conclusão pode ser uma longa jornada, principalmente pela falta de informação do paciente, descrédito de parentes e até profissionais, além da banalização da dor.

Com a vida mais corrida e o acumulo de tarefas, o senso comum de muitas pessoas acredita que sentir dor é parte da rotina, mas não é. Por isso, a reumatologista na Cobra Reumatologia, Bruna Giusto, alerta para os critérios para um diagnóstico precoce e o tratamento correto, que apesar de exigir cuidados multidisciplinares, com o possível auxílio de um fisioterapeuta e um psicólogo, deve ser acompanhado por um reumatologista.

Entre os critérios de avaliação para o diagnóstico estão:

Em 90% dos casos, as pessoas acometidas pela doença reumatológica são mulheres entre 35 e 50 anos, no entanto homens, crianças, adolescentes e idosos também estão suscetíveis. Mas e, então, tenho fibromialgia, e agora?

Segundo Bruna, os tratamentos para a enfermidade têm se mostrado bastante eficazes no controle da doença e, por isso, o importante é buscar ajuda médica assim que os sintomas começarem. Para o tratamento medicamentoso há o uso de moduladores da dor, como antidepressivos duais (duloxetina, venlafaxina) e da classe dos anticonvulsivantes (pregabalina, gabapentina).

Outros pontos que são fundamentais para o controle da dor, ressalta a especialista, são a prática de atividade física regular individualizada para a pessoa, terapia cognitivo comportamental e atividades de mindfulness. Por isso, seguem algumas dicas:

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