Ator foi encontrado morto em novembro do ano passado; laudo apontou que ele foi vítima de AVC
Os familiares do ator Tom Veiga, intérprete do Louro José, suspeitam que a morte do ator tenha sido por envenenamento e pensam em exumar o corpo. As informações foram reveladas nesta terça-feira (6) pelo colunista Leo Dias, do site Metrópoles.
Segundo Leo Dias, ex-mulher de Tom, Cybelle Hemínio da Costa Veiga, teria conseguido que ele fizesse um testamento e a incluísse, tendo direito, inclusive, a uma pensão por um ano. Tom tentou retirar o nome dela do inventario e vinte dias depois, ele morreu.
“Com isso, a família está pensando na possibilidade de exumar o corpo e, ainda, de tirá-la do testamento”, afirma o colunista.
Tom Veiga foi encontrado morto em sua casa na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, em 1 de novembro. Laudo do IML (Instituto Médico Legal) apontou que Tom foi vítima de um AVC (acidente vascular cerebral) hemorrágico. Ele interpretou o Louro José, ao lado de Ana Maria Braga, por mais de 20 anos.
Funcionária fala que Tom sofreu agressão da ex-mulher
A empregada de Tom Veiga relatou, em depoimento registrado em cartório do Rio de Janeiro, que Cybele era muito ciumenta e isso gerava muitas brigas entre o casal. A ex-mulher o teria agredido fisicamente, em setembro do ano passado, e partido para cima dele com uma garrafa de vinho quebrada.
“Neilton disse a ela que Cybelle só esperou ela sair para agredi-lo verbalmente e fisicamente. Como ele não reagiu às agressões físicas, ela tomou dele a taça de vinho e tacou na parede. Neilton disse que ela ainda teria outras 11 taças para quebrar e que ele não reagiria. Ele, então, entrou em casa e ela foi atrás, batendo nele com toda a vontade. Ele caiu no sofá e ela seguiu batendo nele e dizendo: ‘Reage seu cuzão, reage’”, diz trecho do depoimento da empregada Josenilde de Cássia Santos Silva.
E continua: “Na sequência, ela quebrou a garrafa de vinho e partiu na direção dele com a garrafa quebrada, foi aí que ele percebeu que sua vida estava em risco, pois, ao ver que ele realmente não reagiria, Cybelle partiu para matá-lo. Por isso, ele correu pelo jardim, pegou o controle da garagem e fugiu descalço, apenas com o short que vestia, sem documentos, sem dinheiro e sem celular. Ele realmente teve medo de morrer e, depois de ter sido socorrido por amigos próximos, foi para um hotel, onde ficaria até que Cybelle saísse da casa para nunca mais voltar”, contou a funcionária.
A ex-mulher mulher deixou a casa uma semana após a briga. Tom instalou câmeras de segurança na casa e trocou as fechaduras para evitar que Cybelle voltasse.
“Ela [Cybelle] tentou me matar. Ela tentou me matar. Ela ficou um monstro e, eu, uma formiguinha. Se eu não saísse, ela ia acabar com a minha vida. Do jeito que ela estava descontrolada, a vontade dela era acabar com a minha vida”, afirma Josenilde em mais um trecho do depoimento.
Alessandra Veiga, uma das ex-esposas de Tom Veiga, afirmou ao colunista que não foi ela quem fez o pedido de exumação. Ela ainda disse que sabia das agressões que Tom sofria da ex-mulher Cybelle.