Pré-candidato ao senado pelo Paraná criticou polarização em discurso durante evento realizado em Guarulhos
O ex-ministro da Justiça Sergio Moro, pré-candidato ao Senado pelo União Brasil, exaltou a pré-candidatura da esposa dele, Rosangela Moro, a e criticou a polarização da disputa pela presidên cia da república entre Jair Bolsonaro (PL) e Lula (PT) durante evento realizado pelo partido em Guarulhos, neste sábado (23), no Hotel Mônaco, no Centro
“Eu acho muito ruim essa eleição [presidencial] polarizada. Você pode até gostar de Lula e Bolsonaro, mas divide o país. Eu não gosto de nenhum dos dois, mas mesmo que vocês gostem, é algo que divide o País e não vai pacificar o País em outubro, o País vai continuar dividido”, argumentou Moro.
O ex-juiz ainda disse ser um absurdo que Lula, preso pela operação Lava Jato acusado de diversos crimes, dispute as eleições neste ano. Ele afirmou que embora o petista diga que não fez nada, “a gente sabe que fez”.
O ex-ministro fez questão de ressaltar a importância da esposa em diversos momentos, entre eles no discurso sobre o projeto de lei que prevê medidas de distanciamento mais severas para homens presos sob acusação de violência doméstica.
Moro citou que ele, a esposa e a senadora Soraya Thronicke participaram juntos da criação desta lei que, entre as medidas, prevê até mesmo a transferência de um preso para um presídio de outro estado caso ele continue a ameaçar a esposa.
O projeto em questão foi criado por conta da história de uma pré-candidata a deputada estadual do partido pelo Rio Grande do Sul, Bárbara Penna, vítima de uma tentativa de feminicídio pelo ex-companheiro em novembro de 2013.
Penna foi espancada, teve o corpo incendiado, foi jogada do terceiro andar, teve os dois filhos assassinados e ainda recebe ameaças do ex.