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Dieese: São Paulo tem a cesta básica mais cara do país

Dieese: São Paulo tem a cesta básica mais cara do país

Foto: Unsplash

Na capital paulista, o custo médio da cesta em maio foi de R$ 777,93

A cesta básica mais cara do Brasil no mês de maio foi a de São Paulo, apontou a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Na capital paulista, o custo médio da cesta foi de R$ 777,93.

Dentre as 17 capitais brasileiras que são analisadas pela pesquisa, a cesta básica mais barata foi observada em Aracaju, onde o custo médio estava em R$ 548,38 em maio.

No mês passado, o preço da cesta caiu em 14 capitais brasileiras na comparação com o mês anterior. A queda mais expressiva foi observada em Campo Grande (-7,30%), seguida por Brasília (-6,10%), Rio de Janeiro (-5,84%) e Belo Horizonte (-5,81%). Por outro lado, a maior alta ocorreu em Belém, onde o custo da cesta subiu 2,99%, seguido por Recife (2,26%) e Salvador (0,53%).

Já na comparação anual, entre maio de 2021 e maio de 2022, o preço subiu em todas as capitais brasileiras que são analisadas pelo estudo. Em Recife, por exemplo, a variação chegou a 23,94%. Já em Vitória, o aumento foi de 13,17%, o menor valor observado entre as capitais.

Com base na cesta mais cara do país, registrada em São Paulo, o Dieese calculou que o salário mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de a R$ 6.535,40, ou 5,39 vezes o mínimo de R$ 1.212,00.

Produtos que compõem a cesta básica

Em maio, entre os 13 produtos que compõem a cesta básica em São Paulo, 10 tiveram aumento nos preços médios, na comparação com o mês anterior: farinha de trigo (5,58%), feijão carioquinha (4,13%), óleo de soja (2,94%), pão francês (2,58%), leite integral (2,07%), manteiga (1,90%), batata (1,87%), carne bovina de primeira (0,94%), arroz agulhinha (0,75%) e café em pó (0,37%). O valor médio do açúcar refinado não se alterou. Somente o tomate (-29,02%) e a banana (-2,63%) apresentaram taxa negativa.

No acumulado dos últimos 12 meses, também foram registradas elevações em 12 dos 13 produtos da cesta: batata (76,08%), café em pó (69,81%), tomate (54,37%), açúcar refinado (42,33%), óleo de soja (33,97%), farinha de trigo (26,09%), feijão carioquinha (24,42%), manteiga (21,70%), leite integral (21,54%), banana (20,20%), pão francês (18,43%) e carne bovina de primeira (9,06%). Apenas o arroz agulhinha acumulou taxa negativa (-7,55%).

(Por Agência Brasil)

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