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Comerciantes de Guarulhos são alvos de golpes de presos que dizem ser do PCC

Comerciantes de Guarulhos são alvos de golpes de presos que dizem ser do PCC

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Criminosos ligam para vítima exigindo dinheiro para que o comércio não seja invadido ou fechado

Os comerciantes de Guarulhos estão sendo alvos de golpes aplicados por criminosos de dentro da cadeia. Os presos ligam para as vítimas afirmando que são integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) e exigem dinheiro via Pix para que as lojas não sejam invadidas ou fechadas à força. O caso foi revelado pelo portal Metrópoles.

Há casos em que os criminosos dizem que precisam de dinheiro para pagar propina para um suposto delgado corrupto, para libertar o filho de um chefão do crime. 

Os comércios são escolhidos pelos detentos pela internet, meio pelo qual identificam o telefone e endereço das vítimas.

Os comerciantes estão amedrontados com o golpe que costuma ser aplicado por detentos do Rio de Janeiro ou da região Nordeste, segundo a reportagem. 

“Os caras ligam falando que precisam pagar um advogado, pra soltar algum chefão do PCC que foi preso, ou parente dele. Se o comerciante não fizer isso, os bandidos dizem que vão mandar invadir os comércios, ou ordenar que fechem as portas e deixem de atuar na região”, afirma um policial civil ao Metrópoles.

Os golpes foram descobertos pela Polícia Civil no ano passado. Os bairros alvo dos criminosos identificados até o momento são o Jardim Bela Vista, Cocaia, Vila Rio de Janeiro, e também comércios na Avenida Emílio Ribas.

Na última terça-feira (19), um comerciante do Cocaia recebeu ligação de um golpista em que ele afirmou ter impedido um suposto furto na loja da vítima. Em troca pediram dinheiro. No decorrer da conversa, o criminoso tentou colher mais informações com a vítima para conferir mais credibilidade ao golpe. A vítima fingiu que o sinal do telefone estava falhando e interrompeu a ligação.

“Não caiam nesse golpe e se receberem qualquer ligação desse tipo, desliguem o telefone imediatamente”, orienta a Polícia Civil.

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