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Centenas protestam em Guarulhos contra morte de negro no Carrefour

Centenas protestam em Guarulhos contra morte de negro no Carrefour

Foto: Ricardo Filho

Grupo caminhou da Catedral até a loja do Carrefour na avenida Paulo Faccini

Cerca de 300 pessoas participaram de protesto pelo assassinato de João Alberto Silveira Freitas, na tarde deste sábado (21), em Guarulhos. O homem negro, de 40 anos, foi espancado e morto por dois seguranças de uma loja do Carrefour, em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, um dia antes do Dia da Consciência Negra. Vários protestos têm ocorrido em todo país.

A manifestação em Guarulhos foi organizada pelo grupo Mandela Free e a Juventude do PCB. O grupo se concentrou na frente da Catedral Nossa Senhora da Imaculada Conceição, no Centro, e caminhou até a loja do Carrefour na avenida Paulo Faccini.

O Carrefour fechou as portas e impediu a entrada dos manifestantes. Por cerca de 40 minutos, jovens criticaram a empresa e o racismo no Brasil. O protesto foi pacífico e não houve incidentes.

O ex-vereador Edson Albertão participou da atividade e destacou o protagonismo dos jovens para se rebelar, justamente em um período em que o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o vice Hamilton Mourão negam o racismo. “Para um canalha como o Bolsonaro e um bossal como Mourão não existe racismo mesmo, porque são incapazes de ter gesto de humanidade”, afirmou.  

Em nota divulgada ontem (20), o Carrefour Brasil prometeu promover “uma revisão completa das ações de treinamento dos colaboradores e de terceiros, no que diz respeito à segurança, respeito à diversidade e dos valores de respeito e repúdio à intolerância”

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